Não vou estar aqui com coisas e dizer que as férias são uma maravilha e um mar de rosas. Não são. Eles esgotam-me as energias, passam grande parte do tempo a fazer birras ridículas e a discutir um com o outro e eu tenho que me passar variadíssimas vezes. Mas, apesar de tudo isto, é nas férias de verão que conseguimos estar mais uns com os outros. Usufruir uns dos outros, sem pressas. Brincar. E, muito importante, partilhar momentos e experiências que são revividos vezes sem conta durante meses e até anos.
Se descanso nas férias com eles? Nem por isso. Mas garanfo-vos que não trocava estes dias que posso ter com eles por nada deste mundo!
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
domingo, 4 de agosto de 2019
Eu
Não é defeito, mas também não é virtude. É feitio.
Tenho tendência para pensar, naturalmente, nos outros em primeiro lugar, sobretudo quando falamos nos meus. E quando se trata dos meus filhos, então aí a coisa é diferente. Penso e ponho-os em primeiro, segundo e terceiro lugar.
No entanto, a idade ensinou-me que pensar em nós em primeiro lugar, e pormo-nos em primeiro lugar, por vezes até é bom e necessário. Não tem que ser sinal de egoísmo.
Aprendi que o velho clichê de que temos de estar bem para darmos o nosso melhor aos outros é mesmo verdade. Obviamente que não vale nos agarrarmos a isso para justificar comportamentoa egoístas!!! Mas dedicarmos tempo a nós, mimarmo-nos, é bom e traz grandes vantagens.
É nas férias de verão que costumo aproveitar para pensar mais em mim. É verdade que isto pode parecer paradoxal, tendo em conta que também é nas férias grandes que estou com os meus filhos num registo de 24 sob 24 horas, mas o facto de não ter horas e não andar à pressa a fazer as coisas, permite-me parar para pensar. Ser introspectiva. Analisar o que me está a fazer bem e a fazer mal. Fazer balanços. Fazer escolhas.
Desde que me separei que o verão traz mais esta vantagem. E olhem que não é nada pequena!
Tenho tendência para pensar, naturalmente, nos outros em primeiro lugar, sobretudo quando falamos nos meus. E quando se trata dos meus filhos, então aí a coisa é diferente. Penso e ponho-os em primeiro, segundo e terceiro lugar.
No entanto, a idade ensinou-me que pensar em nós em primeiro lugar, e pormo-nos em primeiro lugar, por vezes até é bom e necessário. Não tem que ser sinal de egoísmo.
Aprendi que o velho clichê de que temos de estar bem para darmos o nosso melhor aos outros é mesmo verdade. Obviamente que não vale nos agarrarmos a isso para justificar comportamentoa egoístas!!! Mas dedicarmos tempo a nós, mimarmo-nos, é bom e traz grandes vantagens.
É nas férias de verão que costumo aproveitar para pensar mais em mim. É verdade que isto pode parecer paradoxal, tendo em conta que também é nas férias grandes que estou com os meus filhos num registo de 24 sob 24 horas, mas o facto de não ter horas e não andar à pressa a fazer as coisas, permite-me parar para pensar. Ser introspectiva. Analisar o que me está a fazer bem e a fazer mal. Fazer balanços. Fazer escolhas.
Desde que me separei que o verão traz mais esta vantagem. E olhem que não é nada pequena!
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Um laboratório muito divertido
Acho giro que os meus filhos gostem de personagens que também fizeram parte do meu imaginário infantil. De certo modo, tem o seu quê de reconfortante pensar que no meio de tantas diferenças geracionais, em termos de vivências, há coisas comuns :)
(pode ser tonto, mas acho engraçado!)
Há dias fomos à Kidzania conhecer o novo espaço Nintendo Labo e eles adoraram ver o Super Mário. Não descansaram enquanto não tiraram uma foto com ele (que ficou desfocada, mas não interessa).
Quanto ao novo espaço, é qualquer coisa de espetacular! Até eu fiquei rendida!
Neste laboratório, um e outro puderam construir um brinquedo de cartão - um híbrido entre um carro (sem rodas) e um monstro fofinho (pelo menos foi assim que eu vi a "coisa") - que depois era acolpado à consola Nintendo Switch e comandado à distância.
Como não ficar maravilhado?!
Já na sala ao lado mergulhámos numa série de cenários de realidade virtual!
Foi um dia em cheio e escusado será dizer que ainda não nos tínhamos ido embora e eles já me estavam a perguntar quando é que voltávamos :)
sexta-feira, 26 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Akuna quê?
Este fim-de-semana fomos ver o "Rei Leão" (nós e mais de metade dos portugueses, pelo que já percebi :) ).
Eles já tinham visto o filme e, portanto, a história e as músicas já lhes eram familiares.
Na parte do filme em que os personagens cantam a mítica canção "Akunamatata", não foram raras as pessoas que estavam no cinema que começaram a cantarolar também. O Francisco, que estava ao meu colo, também se juntou ao coro. E eu fartei-me de rir quando percebi que ele cantava, todo feliz, com uma versão muito própria (e original). Era mais ou menos assim: "AKUNABATATA, é tão fácil de dizer... AKUNABATATAAAA AKUNABATATAAA!"🦁🥔
😂😂😂
Eles já tinham visto o filme e, portanto, a história e as músicas já lhes eram familiares.
Na parte do filme em que os personagens cantam a mítica canção "Akunamatata", não foram raras as pessoas que estavam no cinema que começaram a cantarolar também. O Francisco, que estava ao meu colo, também se juntou ao coro. E eu fartei-me de rir quando percebi que ele cantava, todo feliz, com uma versão muito própria (e original). Era mais ou menos assim: "AKUNABATATA, é tão fácil de dizer... AKUNABATATAAAA AKUNABATATAAA!"🦁🥔
😂😂😂
Ora a minha vida, hein?
É cada vez mais habitual ir dar com os bolsos do Francisco cheios de paus e pedras.
Sim. Paus e pedras! E depois é logo às mãos cheias.
Há dias tinha estas pedras todas no bolso.
Eu bem lhe disse para ele brincar à vontade com estas coisas, mas que escusava de as trazer no bolso. Ao que ele me respondeu que as trazia porque queria brincar com elas em casa.
Coitado!!! Não lhe devem chegar as carradas de brinquedos que tem no quarto!!!
Enfim... se continua assim, começo a pensar seriamente em oferecer-lhe, no Natal, uma caixinha cheia de paus e pedras. Sempre sai mais barato! :P
Será que é desta?
Ainda me lembro de quando julho e agosto eram sinónimo de silly season. Agora, parece que anda tudo trocado.
A sensação que tenho é que julho está a ser o mais intenso em termos de trabalho do que qualquer outro mês... e é por esse motivo que não tenho vindo aqui.
À noite dá-me a preguiça e quando tenho algum tempo para não fazer nada, o que também não acontece todos os dias, brindo-me com o prazer de me esticar no sofá a ver uma série ou então mergulho num dos livros que ando a ler.
Parece que agora as coisas estão a acalmar e eu estou quase a ir de férias (ALELUIA!!!), por isso, a ver se venho aqui mais vezes :) Não me abandonem! :)
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Tão novo e tão sábio
Ontem, depois de os ter ido buscar, fui com eles às compras. O Gonçalo vai dormir hoje na escola (estava doido de excitação!) e fui comprar umas bolachinhas para ele e para os amigos. Para petiscarem à noite. Contudo, também queria comprar qualquer coisa para os monitores. Estava a pensar nuns aperitivos, mas estava na dúvida e partilhei-a com o Gonçalo:
"Também queria comprar alguma coisa para os monitores, mas não sei o quê!" - disse-lhe
"Então" - diz-me ele prontamente - "Podes comprar-lhes vinho!"
Durante alguns segundos não soube o que dizer. É que, convenhamos, o meu filho revelou ser muito sábio com esta resposta - é que aturar tantas crianças juntas seria mais fácil com a ajuda de um vinho - mas bem... não podia dizer-lhe isso, nem tão pouco comprar o néctar dos deuses.
Enfim... Sei que não é a mesma coisa, mas fiquei-me pelas bolachinhas salgadas!
quarta-feira, 3 de julho de 2019
Não me devo ter feito entender!
Estava eu entre mãos com o jantar e a roupa, quando fui ver o que o Francisco estava a fazer. Fui dar com ele no quarto, com os brinquedos todos espalhados no chão. Até me ia dando uma coisinha! Respirei fundo e disse-lhe:
"Olha Francisco, acho ótimo que brinques com os teus brinquedos, mas quem vai arrumar isto és tu."
"Poquê, mamã?!"
"Ora, porque foste tu que desarrumaste! Além disso, tu já viste o que ainda tenho que fazer hoje? Estou a fazer o jantar, depois tenho de arrumar a cozinha e tenho aquela roupa na sala para dobrar..."
"Então... tens tanta coisa para "fazêi", que podes "arrumái" também isto."
Francisco, 4 anos e uma grande lata!
(E não, não arrumei. E hoje quando saí ficou tudo espalhado. E só eu sei, que sou obcecada com a arrumação, como isso me custou!!)
domingo, 23 de junho de 2019
O retrato do meu fim-de-semana
Se na grande maioria das vezes sinto que faço isto de ser (praticamente) mãe solteira com uma perna às costas, há dias, como neste fim-de-semana, que sinto que nem com 10 pernas sou capaz de o fazer com ligeireza.
Não posso dizer que eles estivessem particularmente agitados. Para ser justa, acho que o problema era mesmo meu, ainda que tenha acontecido um episódio em que eles se superaram.
Apesar de não serem propriamente sossegadinhos, nenhum dos meus filhos costuma gritar feito louco. Mas eis que este fim-de-semana resolveram experimentar.
Como é habitual, fiz as compras da semana online e vieram entregá-las cá a casa.
Quando o senhor me aparece à porta com os sacos, não sei o que é que lhes deu. Começaram os dois a gritar feitos histéricos, a correr de um lado para o outro e a meterem-se com o senhor como se fossem dois parvos.
Eu devo ter feito um ar tão cansado e desesperado, que o senhor olhou para mim e disse-me com empatia:
"Hoje, ao final do dia, a senhora deve estar de rastos!"
Na minha cabeça respondi-lhe "de rastos eu já estou" mas, apesar de não o ter dito em voz alta, a minha cara deve tê-lo feito e juro que acho que mais um bocadinho e o senhor dava-me um abraço de compaixão. Eu vi pena nos olhos dele!!! A sério que vi.
Não posso dizer que eles estivessem particularmente agitados. Para ser justa, acho que o problema era mesmo meu, ainda que tenha acontecido um episódio em que eles se superaram.
Apesar de não serem propriamente sossegadinhos, nenhum dos meus filhos costuma gritar feito louco. Mas eis que este fim-de-semana resolveram experimentar.
Como é habitual, fiz as compras da semana online e vieram entregá-las cá a casa.
Quando o senhor me aparece à porta com os sacos, não sei o que é que lhes deu. Começaram os dois a gritar feitos histéricos, a correr de um lado para o outro e a meterem-se com o senhor como se fossem dois parvos.
Eu devo ter feito um ar tão cansado e desesperado, que o senhor olhou para mim e disse-me com empatia:
"Hoje, ao final do dia, a senhora deve estar de rastos!"
Na minha cabeça respondi-lhe "de rastos eu já estou" mas, apesar de não o ter dito em voz alta, a minha cara deve tê-lo feito e juro que acho que mais um bocadinho e o senhor dava-me um abraço de compaixão. Eu vi pena nos olhos dele!!! A sério que vi.
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