quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O meu capitalista "mai" novo

O Francisco detesta cortar o cabelo. Grita, chora... parece que o estão a matar. Por isso, porque me custa o sofrimento dele e porque também me chateia todo o espetáculo, só quando o rapaz está com uma gadelha considerável é que me rendo às evidências de que "se calhar não pode passar mais tempo."

Ora, ele já estava nesse ponto.

Como ele tem estado adoentado os meus pais têm ficado com ele e, num destes dias, a minha mãe enviou-me uma foto do Francisco com o cabelo cortado.  Fiquei maravilhada!

"Como é que conseguiste?" - perguntei à minha mãe.

"Bem, não foi fácil. Por cada corte que lhe dava tinham de lhe dar uma moeda!"

😂😂😂

É muito fino, o meu filho. Os outros pagam para cortar o cabelo, a ele têm de lhe pagar para ele o fazer!

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Tanto amor!

Lembram-se de há uns tempos vos ter falado no facto do Gonçalo adorar dar abraços ao irmão, mas que este, mais para o arreliar do que outra coisa, está sempre a dar-lhe para trás?

Ontem eles os dois não se viram à noite. Fui buscar o Francisco à escola e fui direta com ele para o Hospital (isto dará um post para outras núpcias; preciso de ter a cabeça mais descansada para o fazer) e quando chegámos a casa já o Gonçalo dormia.

Não vos sei dizer quantas vezes é que o Francisco perguntou pelo irmão, mas foram muitas.

Hoje, acordámos os três na mesma cama e o Francisco, que não gosta nada que o irmão vá para ao pé dele, mal abriu os olhos e viu o irmão, deu-lhe o abraço mais sentido que eu já vi. É que aquele abraço tinha quilos de amor!

Nunca tive dúvidas, mas são estas pequenas situações que reforçam a minha convicção de que as coisas só fazem realmente snetido quando estamos os três. Juntos.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Ainda os abraços

O Gonçalo está sempre atrás do irmão para lhe dar abraços e beijos, mas o irmão está sempre a dar-lhe para trás. O Gonçalo queixa-se e noto mesmo tristeza na voz dele quando me diz que o mano só me dá abraços a mim e que não gosta dele.

Hoje de manhã a cena repetiu-se.

"Ó filho, é claro que ele gosta muito de ti. Ele também não te dá abraços, mais para te chatear. Além disso, se ele desse abraços a toda a gente menos a ti, podias desconfiar, mas ele só o faz mais comigo. Mãe é mãe Gonçalo, sobretudo quando os filhos são bebés." - expliquei.

"Mas mãe..." - disse-me murchinho - "eu preciso dos abracinhos dele!"

Achei delicioso. Não só a meiguice e o amor dele para com o irmão, como também por constatar que a genética pode ser tramada! É como se diz, tal mãe tal filho!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Curas das boas ❤😊




Como é que eles aprendem isto?

Ontem ligaram-me da escola do Francisco porque ele estava com febre. Lá fui eu buscá-lo (depois do habitual mini-ataque de pânico e apneia quando olhei para o telemóvel e vi que era da escola).

Após os mimos redobrados quando o vi, perguntei-lhe o que lhe doía e se estava mal disposto.

"Dói-me a cabeça." - respondeu-me.

"Oh amor... fico preocupada. Vamos ver se ficas bom rápido, sim? Se amanhã continuares assim, não podes ir à escola." - disse-lhe.

"Pois... tou doente. Amanhã não posso ir à escola."

"Logo se vê. Mas olha que se continuares assim, não podemos ir no sábado ao espetáculo, nem à festa da Carmo."

"Amanhã tou doente, mas nos anos da "Cámo" já tou bom!"

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

É aproveitar estes mimos ao máximo

Estava a levar o Francisco para a escola quando ele me pergunta porque é que não podia ficar comigo. Expliquei-lhe que na escola ele aprendia muita coisa gira, que podia brincar com os amigos e que, além disso, eu também tinha de ir trabalhar.

Depois de ouvir a minha a explicação, respondeu-me com a voz mais doce do mundo:

"Mas mamã, depois eu fico com tantas saudades tuas!"

(E agora digam-me: como é que é possível não nos derretermos com estas declareções de amor?! <3)

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

...

Mal soube que a autora de "O Deus das Pequenas Coisas"  (Arundhati Roy) ia lançar um novo livro, fiquei em pulgas e corri logo a comprá-lo assim que saiu.

Com o nome "O Ministério da Felicidade Suprema", achei logo que a obra tinha potencial. Contudo, revelou-se um dos livros que mais me custou a ler. Não por ser mau, de todo, mas por não ser "leve", pelo menos na fase da vida em que estava a viver (atenção que "leve"talvez não seja a expressão mais indicada, porque até prefiro livros com história e alguma complexidade, mas acho que entendem a ideia).

A meio do livro desisti.

Voltei a pegar nele mais de meio ano depois e comecei a lê-lo do início e, desta vez, foi mais fácil. Bem mais fácil. E que livro fantástico que é!

Acabei-o hoje e, curiosamente, ou talvez não, as suas últimas linhas têm uma mensagem que interpretei ser para mim. Pode parecer parvo, mas... vem a calhar.


Ho Ho Ho


E achavam mesmo que eu ia fugir às fotos da praxe? :)

Nem pensar!!!

E agora, depois da árvore já montada, é "só" responder, todos os dias, à pergunta "Quando é que é Natal?" :P




segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Um dia com muitos sorrisos e (ainda mais) amor


É o que dá não conseguir ter uma regularidade diária no blog.O aniversário do mais pequeno foi há mais de uma semana e eu ainda não tinha tido oportunidade de escrever um post sobre o grande dia.

Como já é nossa tradição, ele foi brindado com o pequeo-almoço na cama e todos os mimos dignos de um príncipe e o irmão fez-lhe dezenas de desenhos e recortes para lhe oferecer. O Francisco não percebe, porque ainda é pequenino, mas o carinho e dedicação com que o Gonçalo preparou tudo era revelador do amor gigante que ele sente pelo irmão.

Depois de uma manhã repleta de mimos e brincadeiras, o Francisco teve a sua primiera festinha de aniversário com os amigos. E estava tão feliz!!! Ele e eu :)

É tão bom ver os nossos filhos assim. Enche o coração! <3


A festa com os amigos teve como tema os Super Wings.

O bolo do jantar foi feito por mim. Bem mais básico, como podem constatar :)


domingo, 2 de dezembro de 2018

Amor


Andava para ir ver esta exposição desde que ela inaugurou. Chama-se "Quel Amour!?" e está no CCB.

Confesso que não é nada do que estava à espera, mas não fiquei desiludida. Esperava algo romântico, glamouroso...

A senhora que nos vendeu os bilhetes fez a descrição perfeita. Como o bilhete dá para as três exposições que lá têm em exibição - esta, a da Saudade e da Coleção Berardo - o conselho dela foi: "Comecem pela do Amor. É uma exposição... densa."

Fiquei a pensar nisso. É que de facto é isso que o amor é muitas vezes: denso.


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