quarta-feira, 7 de setembro de 2016

É muito arrumadinho, este meu filho!



Cumplicidade entre pai e filho!

Nos últimos dias o Marco tem ficado com o Gonçalo. Num deles, aproveitaram para viver uma "aventura na serra", como diz o Gonçalo.

Levaram um farnel para um piquenique e fizeram uma caça ao tesouro e outras descobertas fantásticas. Lutaram com inimigos imaginários e descobriram tesouros espetaculares! Enfim, fizeram uso, os dois, da capacidade mais extraordinária das crianças: a imaginação. E foi tudo o que foi preciso para o fazer feliz!

São momentos assim, com este nível de cumplicidade, que acredito que o Gonçalo irá gravar na sua memória. E eu, que fico muitíssimo feliz por pai e filho terem momentos assim, confesso também que tenho um niquinho de inveja por não fazer parte deles :P




Não gosto!

Quando comecei a trabalhar, há já alguns anos, viajava com alguma frequência para fora do país. E adorava! Podia ser cansativo, mas bolas! Eu gostava mesmo daquilo. De poder conhecer novos países, pessoas novas, viver experiências novas... Sair daqui uns dias.

Hoje, o meu trabalho já não me obriga a isto mas, sinceramente, mesmo que obrigasse, tenho a certeza de que já não iria sentir as coisas da mesma maneira. Cada viagem iria ser um misto de entusiasmo e sufoco. E o motivo para esta mudança podem adivinhar, certo?

Fui mãe. Este é o motivo!

Hoje vou para fora em trabalho. Mas não é do país!!! Não!! Simplesmente vou para norte de Lisboa, a um par de horas da cidade. No entanto, fico aflita. Fazer viagens de carro não é algo que me agrade. Sei lá... tenho sempre receio. Receio de que me aconteça alguma coisa. Penso nos meus filhotes, tão pequeninos, que eu amo tanto. Com tanta intensidade! Que precisam tanto de mim! E eu quero tanto acompanhar a evolução deles...

São coisas parvas que me passam pela cabeça, bem sei. Mas as coisas são como são e eu penso demais. Inclusive nestas coisas que só me desassossegam!

Foi só um desabafo...


terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ideias de penteados para as mães fazerem às filhas!

Muito bom :)!!!

Foto: Pinterest

O meu coração não aguenta isto!

Hoje o Francisco ficou outra vez a chorar na escolinha e a olhar-me com aquele olhar que me mata o coração! Aquele olhar de quem está a ser abandonado e não percebe porquê!

Só espero que esta fase passe rápido! O meu coração de mãe não aguenta estas coisas!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Uma boa dica para este novo ano letivo


É frequente nos pedirem nas escolas que identifiquemos os pertences dos nossos filhos; desde roupa, calçado, até material escolar. Até agora tenho improvisado, usando material que, apesar de saber que não é adequado, era o que tinha (escusado será dizer que muitas das vezes o que acontecia era que “lá se ia a identificação”). Mas este ano vai ser diferente!

Há uns tempos apresentaram-me a Stikets, uma marca que comercializa vinis infantis, pulseiras e etiquetas personalizadas.

Fiz a encomenda das etiquetas online e não podia ser mais simples. Se demorou dois minutos foi muito! Só precisei de escolher o que queria escrever nas etiquetas, o tipo de letra, a cor e o design (esta parte pode demorar mais um bocadinho, porque a  quantidade de desenhos giros disponibilizados é muita J). Depois, precisei de dar alguns dados básicos (como o nome e a morada) e já está! Uns três dias depois tinha as etiquetas em casa!

Escolhi um Pack Plus para cada um deles (que inclui 48 etiquetas para a roupa, 3 pulseiras identificativas, 82 etiquetas para objetos, 8 etiquetas para calçado e 2 tags para mochila). Este pack em particular custa 22,95 euros, mas existem outros disponíveis. E se encomendarem mais que um pack têm 6 euros de desconto.

Eu adorei as etiquetas. Ficaram super queridas. E apesar de todas serem úteis, as da roupa vão-me dar um jeitão! Elas são termoaderentes, ou seja, fixam-se à roupa com a ajuda de um ferro de engomar quente. Além disso, resistem à máquina de lavar e secar roupa.

Quanto às etiquetas para objetos têm a particularidade de serem feitas em autocolante de vinil e resistente à máquina da loiça, enquanto que as etiquetas para o calçado são impermeáveis, resistente à fricção e suor e resistente à máquina de lavar.

Posto isto, aqui fica uma dica para vos ajudar nesta novo ano letivo J Espero que vos ajude!
Para além dos nomes dos meus filhotes, acrescentei o meu número de telefone (o qual, por razões óbvias, cortei das fotografias :) ) 

Nota: Post escrito em parceria com a Stikets

Não foi fácil!

Já há uns dias que andava a evitar pensar no assunto (porque no meu caso, tanto faz ser mãe de primeira ou segunda viagem). O Francisco começou hoje a escolinha, depois de três semanas de muito mimo familiar, e eu sabia que não ia ser fácil.

E confirmou-se!

No minuto da despedida ele fartou-se de chorar. Mas o que me fez sofrer, o que me fez doer coração, foi o olhar que me lançou. Aquele olhar de quem não percebe porque é que o estão a abandonar. O olhar de desilusão. De desapontamento.

Hoje vai ser um daqueles dias em que vou contar os segundos para voltar a estar com os meus meninos. Para os lembrar que os amo sempre, mesmo quando estou longe.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

CONSULTÓRIO: Saber errar é preciso

(texto escrito pela psicóloga Rita Castanheira Alves, da Psicólogo dos Miúdos)

Foto: Pinterest
Quantas vezes já errou? Quantas vezes lhe permitiram que errasse? E se eu lhe disser que aprender a errar, e estar consciente dessa possibilidade, é um assunto de toda a vida e mais além? Fazia ideia?

Grande parte das pessoas não sabe errar, não tenta, sequer, para não errar. E começa cedo, na escola. É valorizado o acerto, o fazer como é suposto. Há risos quando se erra; há o grito de um adulto que ensina e que se indigna: «Como é possível ainda não saberes?» É certo que, assim, o erro diminui, porque deixa de se responder, para não se errar. Porém, assim, também não se acerta e também não se aprende. 

Consequentemente, também não se conquista e não se aperfeiçoa. É essencial a promoção da tentativa e do erro, até ao acerto ou não, porque no meio das tentativas e até ao erro, desenvolvem-se sempre novas descobertas e competências: tolerância à frustração, criatividade, raciocínio lógico, reflexão, imaginação, perseverança, persistência e autoconfiança.

Depois, há os erros comuns de todos nós, que vivemos e nos relacionamos, e que são mais difíceis de evitar: gritar mais alto do que era suposto, dar uma resposta torta, tomar uma decisão inadequada, magoar muito alguém de quem se gosta… O erro inevitável, movido pela impulsividade, por um dia mais difícil ou por não nos sentirmos bem. Um erro que é injusto, mas que nos acontece a todos e é, também, para toda a vida e mais além. Saber errar. Saber que não erra quem não arrisca, mas que certamente errará quem arrisca gostar, quem arrisca relacionar-se e quem arrisca falar.

Neste assunto dos erros, é essencial lembrarmo-nos que somos história. Somos passado, presente e futuro e somos tudo aquilo que estes espaços temporais englobam: uma educação que nos influencia, as nossas experiências, as nossas feridas e as nossas mágoas. Temos entranhado em nós aquilo que nos «dói» e aquilo que teimamos evitar ou não admitir, mas nem sempre conseguimos, e aquilo que dói faz-nos errar, mesmo quando não queremos. É essencial trazer a possibilidade de errar para um nível consciente; estarmos alerta e lúcidos de que poderemos fazê-lo. O importante é sabermos errar. Sabermos o que fazer quando erramos, sabermos o que dizer e o que retirar quando os nossos filhos erram. Saber errar é chegar mais próximo do acerto e, pelo meio, descobrir muitas coisas que desconhecíamos.

Errar permite:

-                 Conhecer o que se fez mal;
-                 Alterar comportamentos;
-                 Experienciar emoções difíceis, lidando com elas;
-                 Pedir desculpa;
-                 Reflectir sobre o que correu mal;
-                 Ensinar aos mais novos as noções de «certo» e «errado».

Regras a não esquecer:

 -               O esforço e a persistência devem ser sempre valorizados, mesmo quando se erra;
-                 Os adultos devem ser exemplo, procurando dar o seu melhor, mesmo correndo o risco de errar;
-                 É importante lembrar os mais novos de que o erro deve ser evitado. No entanto, é fulcral reforçar a ideia de que, depois do erro, temos sempre a oportunidade de corrigi-lo, não voltar a errar e tentar fazer melhor;
-                 Quando o adulto erra, ao ser injusto com o filho ou outro elemento da família, deve sempre pedir desculpa e tentar corrigir o seu comportamento;
-                 Perante um erro da criança ou do jovem, é essencial ajudá-lo a perceber como poderá corrigir ou melhorar da próxima vez.


Rita Castanheira Alves

Esta sinceridade comove-me!

O Gonçalo ainda usa redutor quando precisa de ir à casa de banho.

Ontem, depois de jantar, pediu ajuda para o colocarmos na sanita. Eu pedi-lhe para esperar, porque estava a acabar de arrumar umas coisas, mas o Marco lembrou-me que ele já o sabia fazer sozinho, sem ajudas. De facto é verdade. Ele já o pôs sozinho várias vezes, mas tenho tendência (erradamente; ando a tentar combater isso), a antecipar-me ou a ir a correr ajudar.

"Gonçalo, o papá lembrou-me que tu já sabes pôr o redutor. Podes muito bem ser tu a fazê-lo. Sabes pôr, não sabes?"

Ao que ele responde, sem uma ponta de provocação:

"Sei, mas dá muito tabalho!"

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O lado B das férias


Esta semana regressei ao trabalho e, verdade seja dita, regressei muito mais cansada do que quando fui de férias.

Atenção, não me interpretem mal. Adorei as férias e poder estar 24 horas por dia com os meus pequeninos deixa-me mesmo muito feliz. Não trocava estes momentos por nada... mas isto não quer dizer que seja fácil!

Mas por onde é que hei de começar este meu desabafo?!

- Ora bem, para começar, mal tomei banhos de mar como deve de ser - e olhem que o mar estava um espetáculo em termos de temperatura - porque as crianças, sobretudo o Francisco, são terrores ambulantes. Resultado: quando eu ia ao mar estava constantemente a pensar neles e nos disparates que fazem e não conseguia estar descansada.

- O Francisco, para além de querer comer algumas pedras que encontrava na praia, lembrava-se de, de vez em quando, começar a correr em direção ao mar, feito doido. Andei o tempo quase todo a correr atrás dele. Verdadeiras maratonas!

- Apanhámos a altura do levante, ou seja, apanhámos imensas vezes bandeira amarela. O mar estava com ondas que, embora não metessem grande medo, davam para provocar alguns ataques de ansiedade sempre que um deles queria ir ao mar.

- O Gonçalo estava sempre a solicitar atenção. E, convenhamos, uma pessoa está de férias, é verdade, tem mais tempo, é verdade, mas tem na mesma de tratar de refeições, da roupas e outras cenas domésticas chatas. Pelo menos eu tenho! Ou seja, não dá para estarmos a brincar o tempo todo! Por outro lado, mesmo quando estava a brincar sozinho, ele não se calava um único segundo. Às vezes tínhamos a sensação que ficávamos com a cabeça dormente!

- Ir almoçar ou jantar fora também era complicado e tinha pouco de lúdico. Eles não se portam mal, não é nada  disso, mas o Francisco cansa-se de estar na cadeira e às tantas quer sair (e em alguns restaurantes as cadeiras de bebé não tinham cinto). Inevitavelmente, as coisas acabavam comigo a ter de comer à pressa (quando conseguia comer) e a andar a passear no restaurante com a criatura, para ela se distrair.

- Apesar de termos tentado manter as rotinas, as coisas andavam mais ao sabor da maré. Isto acabou por desregulá-los um bocado, sobretudo ao Francisco que, muitas vezes, demorava séculos a adormecer... o que fez com que eu e o Marco não conseguíssemos ter grandes momentos a dois.

- Havia mais, mas fico-me por aqui... :)

E foi este o lado B das férias. O lado A fui-vos mostrando ao longo de duas semanas :)

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