quarta-feira, 3 de julho de 2019

Não me devo ter feito entender!

Estava eu entre mãos com o jantar e a roupa, quando fui ver o que o Francisco estava a fazer. Fui dar com ele no quarto, com os brinquedos todos espalhados no chão. Até me ia dando uma coisinha! Respirei fundo e disse-lhe:

"Olha Francisco, acho ótimo que brinques com os teus brinquedos, mas quem vai arrumar isto és tu."

"Poquê, mamã?!"

"Ora, porque foste tu que desarrumaste! Além disso, tu já viste o que ainda tenho que fazer hoje? Estou a fazer o jantar, depois tenho de arrumar a cozinha e tenho aquela roupa na sala para dobrar..."

"Então... tens tanta coisa para "fazêi", que podes "arrumái" também isto."

Francisco, 4 anos e uma grande lata!

(E não, não arrumei. E hoje quando saí ficou tudo espalhado. E só eu sei, que sou obcecada com a arrumação, como isso me custou!!)

domingo, 23 de junho de 2019

O retrato do meu fim-de-semana

Se na grande maioria das vezes sinto que faço isto de ser (praticamente) mãe solteira com uma perna às costas, há dias, como neste fim-de-semana, que sinto que nem com 10 pernas sou capaz de o fazer com ligeireza.

Não posso dizer que eles estivessem particularmente agitados. Para ser justa, acho que o problema era mesmo meu, ainda que tenha acontecido um episódio em que eles se superaram.

Apesar de não serem propriamente sossegadinhos, nenhum dos meus filhos costuma gritar feito louco. Mas eis que este fim-de-semana resolveram experimentar.

Como é habitual, fiz as compras da semana online e vieram entregá-las cá a casa.

Quando o senhor me aparece à porta com os sacos, não sei o que é que lhes deu. Começaram os dois a gritar feitos histéricos, a correr de um lado para o outro e a meterem-se com o senhor como se fossem dois parvos.

Eu devo ter feito um ar tão cansado e desesperado, que o senhor olhou para mim e disse-me com empatia:

"Hoje, ao final do dia, a senhora deve estar de rastos!"

Na minha cabeça respondi-lhe "de rastos eu já estou" mas, apesar de não o ter dito em voz alta, a minha cara deve tê-lo feito e juro que acho que mais um bocadinho e o senhor dava-me um abraço de compaixão. Eu vi pena nos olhos dele!!! A sério que vi.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Anda uma mãe a criar um filho para isto!

Estava na casa de banho quando o Francisco entrou.

"O que estás a fazer, mamã?" - perguntou-me.

"Estou a pôr creme na cara." - respondi.

"Para quê?"

"Para ficar mais bonita."

Entretanto, lá acabei de pôr o creme, arrumei-o, mas percebi que ele continuava a olhar para mim fixamente, até que disse.

"Continua!"


(não se aguenta!!! 🤦‍♀️)


terça-feira, 18 de junho de 2019

Existindo ou não destino, só se vive uma vez!


A vida é engraçada e chega a ser irónica. O tempo vai passando e há pessoas que vêm, outras que vão, outras que se mantêm enraizadas em nós, outras que reaparecem... e esse mesmo tempo tem-me vindo a provar que em todas as situações há um motivo para ser exatamente assim. Fica quem tem de ficar, vai quem não faz falta e reaparece quem faz sentido naquele momento. Como se todos os encontros e desencontros tivessem uma razão de ser.

Mas, apesar destas contas parecerem tão matemáticas, não vos posso dizer que acredite no destino. Acredito, sim, que somos guiados, mas depois são as nossas escolhas, ou seja, nós, que definimos o nosso destino.

Há dias dei por mim a pensar nisso. "E se as minhas escolhas tivessem sido outras?"

Este fim-de-semana um amigo de há muitos anos, com quem já não estava há algum tempo mas com quem sempre mantive contacto, confessou-me, para minha total surpresa, que quando nos conhecemos (quase no tempo da monarquia!!!) ele tinha tido uma paixão assolapada por mim. Mostrei-lhe a minha admiração e ele perguntou-me se teria mudado alguma coisa se ele me tivesse dito.

Não soube responder. Tanto poderia mudar tudo, como poderia não mudar nada. Mas a pergunta deixou-me a pensar. Muito.

Assumindo que o destino não existe, e mesmo sem saber o que vem lá, termino como comecei: a vida é engraçada e irónica. E a grande lição é que há que aproveitá-la bem porque, sendo cliché ou não, é mesmo verdade quando se diz que só se vive uma vez!

Namaste <3 🙏

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Quando o tempo voa com doçura


Se pensavam que eu tinha desistido do blog, estavam enganados :) Ando só mais desaparecida, só isso! (o que, volto a dizer, não é por falta de assunto. Aliás, nunca como agora tive tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo na minha vida... mas bem, tendo em conta este blog em concreto, e aquillo que é o seu objetivo, umas coisas são partilháveis, mas a maior parte nem por isso :))

Mas continuando...

Este fim-de-semana dei-me conta que o Gonçalo está prestes a acabar a escola... o que significa que está a um pé de entrar no 4º ano!!! 4º ano!!!

O meu bebé, que ainda ontem me cabia todo no colo, está grande que se farta e, na semana passada, chateou-me a cabeça porque queria um telemóvel, com o argumento de que "todos os amigos tinham um menos ele". E eu, que odiava quando os meus meus pais me davam a resposta "não sou mãe/ pai dos teus amigos, por isso não quero saber", dei por mim a dizer exatamente a mesma coisa! lolol

O meu menino crescido, que ainda ontem me cabia todo no colo, não é por estar mais crescido que deixou de me dar abraços ternos, que deixou de me dizer com frequência que gosta muito de mim e que deixou de se derreter quando eu lhe faço mimos, como se fossem a melhor coisa do mundo para ele <3

E é esta a beleza da vida. É o tempo passar assim, de forma doce!

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Uma sugestão para este fim-de-semana







Há tempos fomos ver a peça de teatro "O Sótão", no Palácio Flor da Murta, em Oeiras (um sítio bem bonito, por sinal).

O Gonçalo e o Francisco adoram tudo o que sejam espetáculos, por isso, quando surge uma oportunidade  destas, nem penso duas vezes. Já sei que vai ser tempo bem passado!

E não me enganei.

A peça centra-se em seis crianças, com gostos muito diferentes, que um dia encontram vários objetos num sótão e, através deles, embarcam numa aventura onde reina a imaginação, a criatividade e a amizade.

Dança, música, marionetas, sombras chinesas... tudo isto fez parte do espetáculo!

Com texto de Liberto Luso, "O Sótão" está em cena até ao dia 30 de junho, aos sábados e domingos, às 16h00.

Os meus dois mini-críticos deram-lhe muito boa nota :)

O Sótão
M/ 6 anos
Local: Palácio Flor da Murta
Rua da Flor da Murta, Paço D’Arcos
Preçário: 8€
Informações e reservas: 
cenaseque@gmail.com


quarta-feira, 22 de maio de 2019

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Família


A minha família não é perfeita. Tem os seus "amoques", as suas particularidades e os seus feitios (tal como eu). Mas, podem ter a certeza absoluta que não me vejo a sentir tão em casa, tão em paz, como com a família que tenho.

Eles são o meu lar. O meu abrigo.

Os meus pais são a minha base e provaram-me, através do exemplo deles, que a educação e os valores não pressupõem dinheiro. Ensinaram-me, sobretudo, a perceber o que é o amor incondicional pelos filhos.

Eles e o meu irmão são o meu equilíbrio.

Já os meus filhos... os meus filhos são tudo para mim! E não acho que me esteja a anular enquanto mulher ao dizê-lo. Tenho mil coisas que quero fazer nesta vida (mesmo muitas coisas 😊) e que não os envolve necessariamente, tenho outros papéis na vida que me preenchem muitíssimio, como o profissional, mas sinto que a maior missão da minha vida são eles.

Mas família não é só a de sangue. E eu tenho a sorte de ter amigos de longa data que também considero família.

Eles, todos, a minha família biológica e a de coração, são determinantes para eu me sentir feliz. E regra geral é assim que me sinto: feliz.

Perguntava-me no outro dia uma amiga, em jeito retórico, e depois de ter partilhado uma coisa menos agradável que se passou comigo: "como é que consegues ser sempre tão positiva e ver sempre um lado bom?"

É fácil. Eu amo pessoas que me merecem e sou amada de volta por esta minha grande família.

É claro que me vou abaixo de vez em quando, é claro que tenho fases menos boas mas, com tanto amor ao meu redor, como não ser positivo? Como não dar a volta? Como não ver a vida às cores?

Feliz Dia da Família ❤

terça-feira, 14 de maio de 2019

Que coisa boa

Fui dar com esta relíquia! O Gonçalo devia de ter uns 4 anos quando me "traçou" este perfil (a mesma idade que tem o Francisco agora).

Que saudades! E como o tempo passa rápido! Mas uma coisa é certa: por mais que o tempo passe, o amor continua a não caber dentro do peito <3 <3






segunda-feira, 13 de maio de 2019

Um tesouro no meio da cidade


A Gulbenkian é daqueles sítios que tem "qualquer coisa". Os jardins são super agradáveis e todo o ambiente do verde, combinado com a arquitetura, dão-lhe uma alma que me relaxa. Pelo menos é assim que eu sinto o espaço.

Há dias fui lá com eles ver a exposição Cérebro - mais vasto que o céu. O Francisco não ligou muito e, às tantas, ficou impaciente, mas o Gonçalo adorou (e eu também). Do que ele mais gostou foram os jogos interativos (e são vários) que permitem perceber como funciona o nosso cérebro: como ele às vezes engana a nossa perceção, como é que ele funciona... é muito giro.! Além disso, nesta exposição também podemos ficar a conhecer a origem do cérebro, como é o cérebro de várias espécies animais... se puderem, visitem. Está em exibição até ao dia 10 de junho e vale a pena. 

Não foi caro. Eles não pagaram nada (fiquei com a ideia que até aos 12 não pagam, mas não tenho a certeza) e os adultos pagam 5 euros.

Depois de vermos a exposição fomos ao bar comer qualquer coisa. Apesar de já ser tarde, ainda conseguimos usufruir um pouco dos jardins e fiquei com a ideia que eles também ficaram fãs deste "paraíso" dentro da cidade. Aliás, nesse mesmo dia fizeram-me prometer que voltaríamos em breve. E eu prometi, de boa vontade.



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