Já são quase duas da tarde, mas ainda vou a tempo de desejar um dia feliz a todos, não vou? Mesmo que esteja um dia chuvoso!
A Tuc Tuc enviou este Kit de chuva ao Gonçalo. Ele adorou e foi assim esta manhã :)
Obrigada!
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Homens desse mudo "afóra", ponham os olhos neste marido
Uma mulher na casa dos 40 anos recorreu aos serviços de uma fotógrafa para fazer uma sessão mais ousada para oferecer ao marido.
Após a sessão, e a pedido da cliente, a fotógrafa usou programas de edição de imagem para eliminar celulites, estrias, rugas... enfim... todas as imperfeições que o corpo desta senhora mostravam.
A cliente ficou contente com o resultado e, no Natal, ofereceu o álbum ao marido.
Pouco dias depois, a fotógrafa recebeu uma carta deste marido. Uma carta que é a coisa mais romântica e comovente que já li nos últimos tempos.
Deixo-vos apenas um excerto:
"When you took away her stretch marks, you took away the documentation of my children. When you took away her wrinkles, you took away over two decades of our laughter, and our worries. When you took away her cellulite, you took away her love of baking and all the goodies we have eaten over the years."
Podem ler a carta na íntegra aqui.
<3 <3 <3
Após a sessão, e a pedido da cliente, a fotógrafa usou programas de edição de imagem para eliminar celulites, estrias, rugas... enfim... todas as imperfeições que o corpo desta senhora mostravam.
A cliente ficou contente com o resultado e, no Natal, ofereceu o álbum ao marido.
Pouco dias depois, a fotógrafa recebeu uma carta deste marido. Uma carta que é a coisa mais romântica e comovente que já li nos últimos tempos.
Deixo-vos apenas um excerto:
"When you took away her stretch marks, you took away the documentation of my children. When you took away her wrinkles, you took away over two decades of our laughter, and our worries. When you took away her cellulite, you took away her love of baking and all the goodies we have eaten over the years."
Podem ler a carta na íntegra aqui.
<3 <3 <3
terça-feira, 17 de junho de 2014
Alimentação depois do 1º aniversário
Provavelmente vai notar no seu filho uma diminuição
acentuada do apetite após o 1º ano.
Virar a cabeça após algumas colheradas, exigências sobre o que come e resistência a chegar à mesa para a refeição, podem tornar-se situações frequentes. Mas existe uma boa razão para isto acontecer: a sua taxa de crescimento diminuiu, ou seja, não está a crescer a um ritmo tão acelerado como até agora. Isto significa que não precisa de muita comida para satisfazer as suas necessidades. Com 1 ano de idade, a criança come cerca de 1/3 a metade da quantidade normalmente ingerida por um adulto.
Virar a cabeça após algumas colheradas, exigências sobre o que come e resistência a chegar à mesa para a refeição, podem tornar-se situações frequentes. Mas existe uma boa razão para isto acontecer: a sua taxa de crescimento diminuiu, ou seja, não está a crescer a um ritmo tão acelerado como até agora. Isto significa que não precisa de muita comida para satisfazer as suas necessidades. Com 1 ano de idade, a criança come cerca de 1/3 a metade da quantidade normalmente ingerida por um adulto.
Tente não transformar as refeições em verdadeiras
guerras para levá-lo a comer o alimento e a quantidade que você quer. Aliás,
quanto mais insiste, menos provável é que ele cumpra. Em vez disso, ofereça-lhe
vários alimentos nutritivos, e deixe-o escolher. Varie sabores e consistências
o máximo que conseguir. Incentive-o alimentar-se sozinho, oferecendo ajuda
quando necessário e tentando não se preocupar demasiado nem pressioná-lo com a
limpeza. De seguida ficam algumas dicas do que se deve e não deve fazer/dizer,
em situações de birras e/ou rejeições alimentares:
Em vez de…
|
Tente…
|
Se não comeres mais uma dentada, vou ficar
chateado(a)!
Come isso para eu gostar de ti.
(Ensina
a criança que tem de comer para ter o seu carinho e amor)
|
Esta fruta chama-se kiwi. É doce como um
morango!
Estes rabanetes são mesmo estaladiços!
(Ajuda
a assinalar as caraterísticas sensoriais e incentiva a criança a experimentar
novos alimentos)
|
Olha para a tua irmã, comeu o prato todo!
Tens de comer mais uma garfada antes de saires
da mesa.
(Ensina
a criança a ignorar os sinais de saciedade. O melhor para a criança é parar
de comer quando está satisfeita e não quando acabou o prato todo).
|
O teu estômago já te está a dizer que está
cheio?
O teu estômago ainda está a fazer aquele
rosnar da fome?
(Ajuda
a criança a reconhecer quando está satisfeita. Ajuda a prevenir o excesso de
ingestão alimentar)
|
Vês, não sabe assim tão mal, pois não?
(Sugere à criança que ele estava errado em rejeitar o alimento, e que o “certo” é gostar). |
Gostas deste alimento?
Qual deles é o teu preferido?
(Fazem
a criança sentir que tem poder de escolha)
|
Não há sobremesa/doce até comeres os vegetais
todos.
Se parares de chorar dou-te um chocolate/doce.
(Passa a ideia de que alguns alimentos são melhores que outros. Ter um doce como recompensa por algo, ensina a criança a querer comê-lo para se sentir melhor e preferi-los a alimentos mais saudáveis.) |
Podemos comer estes vegetais noutra altura.
Para a próxima gostavas de experimentá-los crus em vez de cozidos?
Não
fiques assim triste. Vem cá e dá-me um abraço!
(Recompense
a criança com atenção e carinho e dê-lhe sempre opção de escolha dentro das opções
mais saudáveis)
|
Se ele rejeitar tudo o que lhe oferecer, pode guardar
a refeição para mais tarde, quando ele tiver fome. Apesar disto, não o deixe
andar a petiscar bolachas ou doces depois de ele ter rejeitado a refeição, uma
vez que só alimentará o seu interesse por alimentos ricos em “calorias vazias”
(aqueles têm muitas calorias, mas não têm nutrientes importantes como vitaminas
e minerais e em vez disso são ricos em açúcares simples e gorduras saturadas),
e diminuir o seu interesse pelos mais ricos em nutrientes.
Aliás, para muitos pais, quando na consulta do 1º ano
o pediatra diz que a criança já pode comer “de tudo”, deixa de haver o cuidado
extremo que existia e começa a ser oferecido todo o tipo de alimentos. Deve
continuar a haver a preocupação com a alimentação saudável, uma vez que uma
alimentação rica em gorduras e açúcares simples está associada ao
desenvolvimento de excesso de peso, doenças metabólicas e outras complicações. Sabe-se ainda que a exposição a alimentos saudáveis
nos primeiros anos de vida aumenta a probabilidade da criança adotar esses
hábitos alimentares na adolescência e na vida adulta.
E,
não se esqueça: as crianças nestas idades são uns “macaquinhos de imitação”, e
imitam as pessoas de quem mais gostam e mais próximas estão de si (os pais,
irmãos, avós…). Na alimentação é idêntico. Um bom exemplo é sempre a melhor
lição.
Dra.
Ana Rodrigues Lopes | CP nº 2069D
Dietista da
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação Cacém
E-mail:
anarodlopes@gmail.com
Fontes:
Krause:
Alimentos, Nutrição e Dietoterapia (2010). Saunders Elsevier; 12ªedição.
“What you say really matters?” Feeding
young children in group settings. USDA.
terça-feira, 13 de maio de 2014
Alimentar no primeiro ano de vida
(texto escrito pela dietista Ana Rodrigues Lopes) |
Encontrado em babyledweaningideas.wordpress.com |
Em termos nutricionais, o leite materno ou artificial vai-se tornando
insuficiente. É por isso que a diversificação alimentar se deve iniciar entre
os 4 e os 6 meses.
Algumas recomendações para esta
etapa:
·
Introduzir um alimento novo quando a criança
estiver de perfeita saúde, num ambiente calmo;
·
Deve haver um intervalo de 3 a 7 dias entre a
introdução de dois alimentos novos (no caso de história familiar de alergia
alimentar, aumentar o intervalo para 2 semanas);
·
A utilização da colher deve ser privilegiada no
início da diversificação. Até mesmo a água deve ser dada na colher ou no copo,
em vez de no biberão;
·
Não se deve forçar o bebé a ingerir o volume
total da refeição. Ele sabe, melhor que ninguém, quando está saciado;
·
Deve-se variar nas texturas, sabores e
temperaturas, não triturando demasiado os alimentos. Entre os 6 e os 9 meses é
a altura ideal para introduzir novas texturas, para o bebé aprender a mastigar;
·
Não se deve adicionar sal à alimentação do bebé,
devido à sua imaturidade renal;
·
Os sumos de fruta têm uma osmolaridade e acidez
elevada, efeito laxante e reduzem o apetite, pelo que não têm interesse
nutricional. As bebidas gaseificadas, açucaradas ou artificiais devem ser
completamente evitadas.
·
O horário das refeições deve ser respeitado, mas
se o bebé rejeitar o alimento, não deve ser forçada a sua ingestão e deve ser
oferecido o mesmo alimento mais tarde.
Começamos a diversificação com que
alimento?
Não existe, até à data, uma base científica que recomende uma ordem
sequencial de introdução de novos alimentos. É mais importante a adequação
nutricional dos alimentos oferecidos do que propriamente a sua sequência.
Ok, então e na prática… O que
dou ao bebé agora que vai iniciar a diversificação?
Sopa de legumes
Deve ser introduzida pouco a pouco, até substituir uma das refeições
lácteas. Inicialmente deve ser constituída por 3 variedades de legumes:
cenoura, abóbora e batata ou arroz. No final, pode adicionar-se um pouco de
azeite (1 colher de chá). Pode-se ir introduzindo mais vegetais, de acordo com
o intervalo recomendado. Na sopa pode ainda
introduzir-se carne ou peixe, nos timings
recomendados;
Papa de
cereais
Até aos 6 meses são recomendadas farinhas sem glúten. No entanto, este
deve ser introduzido, no máximo, até aos 7 meses. Existem no mercado papas sem
adição de açúcar e algumas com mais açúcar do que outras. É importante ter
atenção na leitura da rotulagem alimentar e nutricional, para não habituar o
paladar do bebé para um sabor muito doce.
Carne
É a melhor fonte de ferro a partir do 2º semestre, devendo ser
introduzida no 6º mês. Deve retirar as peles e gorduras visíveis. Deve-se
iniciar com cerca de 10g, aumentando progressivamente até às 30-40g aos 12
meses.
Peixe
Fresco ou congelado, deve ser introduzido entre os 9-10 meses, passado
e misturado na sopa, começando-se pelos peixes brancos (pescada, faneca,
dourada, linguado).
Fruta
Iniciar com maçã, pera ou banana. Não adicionar açúcar ou mel na
preparação. Os boiões de fruta comerciais devem ser utilizados apenas em
situações de viagem, devido ao açúcar adicionado que contêm.
Ovo
Deve iniciar a introdução com ¼ da gema bem cozida, 3-4 vezes por
semana. O ovo inteiro só deve ser consumido a partir dos 12 meses.
Iogurte
Pode ser introduzido aos 10 meses. É bem tolerado pela redução do teor
em lactose e pela hidrólise parcial das proteínas, comparativamente ao leite de
vaca, que só deve ser introduzido após os 12 meses.
Leguminosas
A partir dos 11-12 meses, e em pequenas quantidades, aumentando
progressivamente.
Um plano alimentar cuidado e correto no primeiro ano de vida ajuda a
prevenir tanto carências nutricionais, bem como erros e/ou excessos
alimentares. Com a necessidade de, com o passar do tempo, adaptar e integrar a
alimentação do bebé aos hábitos da família, esta poderá ser uma oportunidade de
melhorar os hábitos alimentares de todos os membros da família.
Dra.
Ana Rodrigues Lopes (CP nº 0570DE)
Dietista da
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação do Cacém
Membro da
Associação Portuguesa de Dietistas
E-mail:
anarodlopes@gmail.com
Fontes:
Diversificação
alimentar no primeiro ano de vida. Acta Médica Portuguesa (2011).
World Health Organization. Guiding principles for
complementary feeding of the breastfeed child (2001).
Complementary
Feeding: A Commentary by ESPGHAN Commitee on Nutrition. J Pediatr Gastroenterol
(2008).
segunda-feira, 17 de março de 2014
Alimentar nos primeiros meses de vida
(texto escrito pela dietista Ana Rodrigues Lopes)
O novo
membro da família acaba de chegar. E agora, como garantir as suas necessidades
em energia e nutrientes nos primeiros meses de vida?
De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, o bebé
deve ser alimentado exclusivamente com leite materno até aos 6 meses de vida,
devido a uma série de benefícios que lhes oferece como, por exemplo:
·
Tem todos os nutrientes, em proporções
adequadas, que o bebé necessita para se desenvolver de forma saudável;
·
Diminui a incidência e/ou gravidade de algumas
doenças infeciosas, como meningite, diarreia, infeções respiratórias e
urinárias, enterocolite necrotizante e otites;
·
Diminui as taxas de excesso de peso e obesidade
na infância, adolescência e vida adulta;
·
Reduz a probabilidade da criança vir a ter
alergias alimentares, diabetes tipo 1 ou 2, asma, leucemia ou linfoma;
·
Promove o desenvolvimento neuro-cognitivo.
Mas não são só os bebés que beneficiam com o aleitamento materno. As
mães também saem a ganhar:
·
O útero volta ao seu tamanho normal mais
rapidamente;
·
Voltam mais rapidamente ao peso que tinham antes
da gravidez;
·
Têm um risco mais reduzido de vir a ter cancro
da mama e do ovário;
·
Facilita a remineralização óssea.
Para além de todos estes benefícios, é o alimento mais prático (está
sempre “à mão”), seguro e económico que as mães poderão dar aos seus bebés. É
ainda uma excelente oportunidade para promover a ligação mãe-filho.
No caso de amamentar, a mãe deverá ter atenção aos seguintes
alimentos:
·
Cebola, alho, couves e espargos – provocam um
sabor desagradável no leite;
·
Bebidas com cafeína – a cafeína passa para o leite e é uma
substância estimulante, pelo que estas bebidas (café, chá preto/verde,
refrigerantes de cola) devem ser evitadas.
No início, muitas mães deparam-se com dificuldades na amamentação. É
normal! É uma capacidade que tem de ser aprendida e melhorada pela mãe e pelo
bebé.
Prática e paciência, são as palavras-chave. E há sempre a opção de se
procurar ajuda – familiares, amigos, profissionais de saúde… O que importa é
não desistir.
São as crianças, e não os adultos, que deverão estabelecer os seus
horários de alimentação. Inicialmente, a maioria das crianças precisa de se
alimentar de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas. A partir das 4 semanas de idade, começam
a comer em intervalos de 4 horas. Entre o segundo e o quarto mês, normalmente, já
se consegue omitir a alimentação noturna.
Apesar de todos os benefícios, há crianças que, por várias razões, não
poderão ser alimentadas com leite materno. Há um século atrás, os bebés que não
eram amamentados, geralmente, não sobreviviam. Embora a amamentação continue a
ser a melhor alimentação para o bebé, as fórmulas infantis são, certamente, a
segunda opção.
Dra.
Ana Rodrigues Lopes
Dietista da
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação do Cacém
Membro da
Associação Portuguesa de Dietistas
E-mail:
anarodlopes@gmail.com
Fontes:
Escott-Stump S, Kathleen Mahan L. Krause: Alimentos,
Nutrição e Dietoterapia (2010). Saunders Elsevier; 12ªedição.
World Health Organization. Health topics – 10 facts on breastfeeding (Feb 2014).
Pediatrics. American
Academy of Pediatrics: Brestfeeding and the use of human milk (2005).
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