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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
O drama de ser otimista!
Ser otimista é bom e eu, não sendo do género de ver o mundo cor-de-rosa o tempo todo, considero-me uma pessoa otimista. Contudo, não se pense que ser otimista só faz bem. Não é verdade. Mesmo.
Quando se é otimista tem de se lidar com a frustração mais violentamente e em maior quantidade de vezes do que uma pessoa pessimista. Acham que não? Pensem comigo.
Um otimista vê sempre um lado bom das situações e, quando esse lado não está visível, procura-o, mesmo que o tenha de fazer a custo e que, por vezes, a "solução" até seja rebuscada. Mas um otimista, não sendo irrealista, acaba por acreditar até nas "saídas" mais improváveis.
Quando acontece uma coisa má, lá vai o otimista desencantar o "bright side". Infelizmente, e muito por causa da crise e dos danos colaterais que ela causou, cada vez é mais dfícil - para não dizer impossível - chegar a ele. E por mais otimista que se seja, quando se percebe que "aquela" ponta de esperança à qual nos estávamos a agarrar não tem pés para andar, ficamos frustrados. Somos otimistas, sim pois, mas, acima de tudo, somos humanos.
Mas nós, otimistas, não baixamos os braços... nem as pernas. Levantamo-nos e começamos tudo de novo. Outra vez, outra vez e outra vez. E entre os "outra vez", estão as frustrações, que, se no início não nos derrubam, com o tempo tornam-se cada vez mais pesadas e difíceis.
"Ahh, mas os pessimistas também sentem frustrações" - pensam vocês. Certo. Sentem. Mas como na verdade estão sempre a contar com tudo de mau, o choque é menor. Há uma espécie de consciencialização do que está para vir
Sabem o que vos digo, gosto de ser otimista e, se pudesse escolher, era o que eu escolheria ser, mas que a vida não está fácil para os otimistas, lá isso não está!
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Os ciclos do (des)amor
Já lá vão muitos anos, mas nunca esquecerei. Afinal de contas, mudou a minha vida!
Um dia, uma amiga consideravelmente mais velha - e por isso mais sábia - disse-me que eu só seria feliz no amor quando eu o deixasse.
Naquela altura a frase chegou-me a magoar e cheguei mesmo a pensar: "mas quem é que ela pensa que é?!". Mas, mais calma, parei e pensei no que ela disse.
Força da circunstâncias fizeram com que a partir de uma certa idade aprendesse a fazer auto-análises precisas e rigorosas. Bastava eu querer, estar disposta a isso ou, como aconteceu nesta situação, receber um abanão. Se uma destas coisas acontecesse, eu conseguia estudar o que realmente tinha acontecido nesta ou naquela situação, em que é que eu tinha errado; onde é que eu deixei que errassem comigo; porque é que o deixei… e conseguia ser imparcial!
Pensei, percebi que ela tinha razão e, acreditem ou não, consegui mudar radicalmente a minha atitude daí para a frente. Comecei a gostar mais de mim e acredito piamente que foi este abanão que me deixou liberta para receber o amor do meu marido e dar-lhe o meu amor de volta.
O mais engraçado de tudo é que na altura pensei que isto era uma coisa de "adolescente" ou de um "adulto em estágio", mas a verdade é que os anos passam e eu continuo a ver amigos e amigas, da minha idade ou mais velhos, a repetirem os mesmos ciclos nas suas relações. Ciclos pouco saudáveis, que eles próprios amaldiçoam cada vez que passam por eles, mas acabam por voltar a eles. A cometer os mesmos erros. E se são chamados à atenção, não reconhecem. Só quando a relação acaba é que as coisas parecem ficar claras para eles! É como se preferissem voltar para uma situação que já conhecem - mesmo que já tenham chegado à conclusão que não é aquilo que querem - do que arriscar e tentar algo novo, como por exemplo serem felizes!
Cada vez chego mais à conclusão que o (des)amor, tal como o amor, não tem idade. Mas continuo a (querer) acreditar que basta querer, genuinamente, sair desse ciclo, para se conseguir.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
O amor mais irracional e emocional que existe
Ser mãe é descobrir que existe um amor mais intenso do que
alguma vez nos disseram ou pensámos que existia. Um amor completamente louco...
e até irracional!
Porquê? Vejamos...
- Desde que fui mãe, nunca mais soube o que era dormir uma
noite inteira. Aliás, é raro conseguir dormir mais do que 4 ou 5 horas
seguidas.
- Comer passou a ser um exercício de paciência. É raro
acabar de comer e a comida ainda estar quente.
- Eu, que sou paranóica com as arrumações, tive de aprender
a viver numa casa desarrumada.
- Deixei de conseguir ler como antes. Ainda hoje, mesmo
quando tenho um tempo livre, estou tão cansada que raramente consigo pegar num
livro. Tento desforrar-me nas férias... ou naquilo a que chamamos férias.
- Por falar em férias, aqui está um conceito que ganha uma
outra dimensão quando se tem filhos.
- Ver televisão é algo que só me é possível depois das oito da
noite. Antes disso, se a televisão estiver ligada, está a dar desenhos animados
ou qualquer coisa que ele goste.
- Tomar um duche ou ir às compras de supermercado são, muitas
vezes, os momentos mais tranquilos do meu dia.
- Há fins-de-semana mais stressantes que os dias de semana.
- Ir ao cinema passou a ser um programa raro e precioso.
... Enfim, acreditem que ainda podia ficar aqui a preencher mais algumas linhas, acerca das coisas mais "chatas" que a maternidade me trouxe.
Se as mudava se pudesse? Sim, claro! No entanto, garanto-vos que nunca fui tão feliz como agora! Nunca senti um amor tão esmagador e que me fizesse sentir tão completa.
O sorriso dele, a gargalhada, o abraço, as descobertas diárias que ele faz do mundo que o rodeia, o som da sua voz, o "goto muito de ti mamã"... Cada uma destas coisas, por si só, isoladas, compensam largamente tudo o resto!
E é por isso que digo que o amor de mãe é, provavelmente, o amor mais irracional e, ao mesmo tempo, mais emocional que existe!
E é por isso que digo que o amor de mãe é, provavelmente, o amor mais irracional e, ao mesmo tempo, mais emocional que existe!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Rotinas: uma relação amor/ ódio
Andamos o ano inteiro a maldizer as rotinas. A querer
sair delas. Fazemo-lo numa tentativa de fugirmos do lado mais chato da nossa
realidade: das contas para pagar; dos deadlines para tudo e mais alguma coisa; das listas de TO DO´s (que nunca acabam); do lufa-lufa e do vai e vem entre
casa-escola-trabalho-escola-casa; das compras domésticas; da dor de cabeça que
é ter imaginação para fazer refeições variadas, saudáveis e nutritivas para nós
e para os nossos filhos… Uma canseira!
Quando as férias estão à porta, sentimos aquela
excitação quase adolescente, parecendo nós que estamos prestes a realizar
um sonho de vida. Elas chegam, nós entramos nelas e lambuzamo-nos com tudo de bom que
elas nos oferecem: as maravilhas de não ter horários para nada; poder acordar sem
despertador; fazer programas familiares sem stresses nem preocupações; aproveitar o sol, o calor e a praia (pelo menos no verão); pôr a leitura em dia; beber um copo de
vinho depois de jantar com o sentimento de quem está mais leve (não de corpo,
mas de cabeça)… estar de férias é um luxo para a alma e para o corpo e
não há quem não goste.
No entanto, na hora de voltar às rotinas, é inevitável
sentir uma espécie de paz inexplicável e apaziguadora. Por mais que desdenhemos das rotinas, todos queremos ter rotinas para as quais voltar!
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Quando era adolescente, nunca fui “passar férias à terra”
Sou, assumidamente, uma “menina da cidade”. Não digo que
nunca mudarei, mas sempre me identifiquei como tal e dificilmente me vejo, um
dia, sem o cosmopolitismo que a cidade oferece, sem a agitação, sem a
diversidade de lugares, pessoas e coisas para fazer. Confesso que – e sei que
isto pode soar muito mal – até a impessoalidade me agrada. A ideia de viver num
sítio onde todos me conhecem, sabem da minha vida e a comentam como se fosse delas, apavora-me (e não falo assim tão de cor).
Não obstante todo este meu fascínio citadino, tenho que
admitir que durante a adolescência sempre invejei os meus amigos que, no
verão, me diziam que “iam para a terra”. Esta expressão – apesar de achar que tem o seu quê de piroso :) – estava no meu imaginário carregada de uma felicidade que me soava a
suprema! Quando os meus amigos me diziam que “iam passar férias
à terra”, isso traduzia-se na minha cabeça em longos serões com os amigos “de verão”, nas
piscinas municipais, nas praias fluviais, à volta da lareira, na praia, a beber
uns copos à noite...
Como eu nunca tive “terra”, por assim dizer, achava este cenário paradisíaco. Parecia-me ser tudo o que um
adolescente quer no verão: divertir-se à farta e viver uma espécie de “O que
acontece na “terra” nas férias de verão, fica na “terra”... e no verão!”
Hoje, já não vejo as coisas assim tão idilicamente, mas há muitos aspetos nas aldeias que me encantam e até comovem.
Dando um exemplo um bocado macrabro, tenho que admitir que uma delas é o facto de se
afixar, em várias ruas, o nome e foto de quem morreu, e verificar que as
pessoas param para ver quem foi o infeliz", sendo que acredito que a maioria o faz por puro interesse. Muitas
delas ficam com ar de pesar genuíno e isso é comovente.
É nestas coisas que
se vê aquilo que é (devia ser) a essência da humanidade. Uma humanidade
preocupada com o outro, solidária... humana!
Bem sei que há muita gente boa nas cidades - ohh se há, e eu conheço várias - a questão é que
nas aldeias é muito mais fácil nos depararmos com esta humanidade que frequentemente
parece esquecida e que, por cá, na cidade, tantas vezes a procuramos
desesperadamente e ficamos dias sem a encontrar.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O dia em que privei com o nosso Primeiro
Na verdade, não estávamos um com o outro, mas o que é facto
é que vivi o mesmo momento lúdico, no mesmo espaço e tempo, que Pedro Passos
Coelho. Eu com a minha família e ele com a dele. E foi estranho! Muito estranho!
Uma coisa é encontrá-lo num evento social, numa conferência
de imprensa ou em qualquer outro encontro de caráter mais oficial. Outra coisa,
completamente diferente, é estar numa piscina pública (mesmo que a piscina em
questão seja toda catita) e dar de caras com ele, ainda por cima em fato de banho!
Sinceramente, não sei o que estranhei mais. Se foi o facto
dele não estar acompanhado com homens vestidos de negro e óculos escuros (tipo
à filme) – fiquei desapontada – ou se foi o facto de me ter dado conta que ele
tem programas e comportamentos típicos de um ser humano normal!
Eu não quero ser mal entendida com este comentário, mas acho
que todos nós nos esquecemos que o Primeiro Ministro tem uma vida onde cabem
estes momentos mais emocionais.
Mas lá estava ele. Não como Primeiro Ministro, mas como pai
e cidadão comum. Como todos os pais de crianças pequenas, mostrou-se atento e quando
foi preciso ralhar (é sempre), fê-lo. Discretamente e sem alarido e com o
intuito claro de educar.
Foi interessante ter visto este lado de Pedro Passos Coelho,
uma vez que não imaginava que este lado existia. Mas estou convencida de que mais
grave do que eu não equacionar isso, é ele parecer não se lembrar!
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O conforto do regresso... ou venha de lá uma certidão de demência!
Gosto das férias. Quer dizer, adoro as férias! Na verdade, não conheço ninguém que não goste e se eu fosse a exceção pediria para me internarem. Tenho algo de demente em mim, é certo, mas nada assim tão grave!
No entanto, apesar de adorar as férias, também gosto de regressar. Sabe-me bem. Preciso!
O último dia de férias vivo-o numa ambiguidade de sentimentos, entre o "Que chatice, acabou" e o "Vamos lá recomeçar!"; sendo que este último domina mais. O regresso transmite-me aquele sentimento de frescura. De positivismo. De renascer. E ao sentir isto acabo por ter dois começos de ano: um depois das férias de verão e outro em janeiro!
Estou convencida que este meu gosto em regressar tem a ver com uma necessidade de voltar para as minhas coisas. Para a minha casa. E não é uma questão de necessidade das coisas materiais que não foram comigo de férias. Bem pelo contrário. O emocional que elas representam para mim é que acaba por pesar. O "sentir-me em casa" começa a fazer-me falta quando estou muito tempo longe.
Tudo isto poderá parecer ainda mais estranho se vos disser que não gosto particularmente de rotinas. Aliás, detesto rotinas. Não sendo uma mulher que aprecie não saber com o que posso contar, tenho um certo prazer em viver um dia diferente do outro (acho que este é um dos motivos pelos quais gosto tanto da profissão de jornalista. Dá um certo azo a esta "adrenalina").
Mas é isto. Estou de regresso!
Para trás ficam umas férias boas e muito gostosas, mas que, para ser sincera, não me trouxeram grande descanso, não me permitiram serenar a cabeça (e eu precisava tanto), nem arrumar uma série de ideias que queria arrumar (cortesia do meu filhote :) !).
Seja como for, o prazer e o conforto do regresso estão lá.
Deve ser o tal meu lado demente no seu melhor!
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Mudanças (boas) precisam-se!
Há aquelas fases da vida em que precisamos de mudanças.
Daquelas mais radicais... e das boas, claro!
Eu estou nessa fase!
Este tipo de comentários é mais comum ouvir-se da boca de
mulheres; não sei se os homens sentem estes ímpetos mas não os exprimem ou se,
simplesmente, estes “descontentamentos” não lhes estão no sangue.
Continuando... ando numa fase em que tenho necessidade de
sentir que alguma coisa está a acontecer na minha vida, ao ponto de a fazer andar para
a frente. Não há nada mais chato do que achar que, de algum modo, temos a nossa
vida em standby.
Não me interpretem mal. Considero-me uma pessoa feliz e
aquilo que para mim é a base da felicidade, eu tenho-a e dou graças a Deus por
isso. Mas depois há as questões mais práticas do dia-a-dia, desde o ansiar por
um emprego que me preencha e seja estável; ao desejo de ser mãe outra vez (sem ter
de pensar em como faria para poder proporcionar uma vida confortável a dois
filhos); à vontade de não andar sempre a contar os tostões para tudo, passando
por coisas que podem parecer mais fúteis e supérfluas, mas que estão no meu
pensamento. Gostava de viajar como fazia antes. De poder proporcionar isso ao
Gonçalo. Gostava de andar num ginásio, sem estar sempre a pensar que é um
balúrdio o que pago para lá estar. Gostava de poder ter o Gonçalo num colégio
de línguas. Gostava de o pôr na natação. Gostava de ter uma casa maior para ele brincar...
Todas estas coisas martelam na minha cabeça há algum tempo e,
como não posso fazer grande coisa em relação a elas, pensei que talvez pudesse
sentir algum efeito de mudança se alterasse a posição dos móveis cá de casa.
Assim o fiz. Sabia que este tipo de mudança não faria,
propriamente, a minha vida andar para a frente, mas achei que sempre lhe dava
uma “refrescada”.
Durante dias, arrastei móveis, limpei a casa, decorei, voltei
a decorar e soltei as energias menos boas. Foi um trabalho que me saiu do corpinho,
mas até gostei do resultado final. Contudo, depressa cheguei à conclusão que,
por mais que tenha gostado, o que eu queria mesmo mesmo não era mudar os móveis
de sítio para a minha casa parecer maior... O que eu queria mesmo mesmo era mudar
para uma casa maior!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Uma questão de fé
Este fim de semana, fui à missa. Já não ia a uma há algum tempo (se a memória não me falha, já lá vão dois anos; desde o batizado do Gonçalo).
Sou católica e, durante
muitos anos, fui também praticante. No entanto, os anos foram passando e o
entendimento que fui tendo de Deus, de Jesus, daquela religião que me enchia o
coração, não batia certo com muitas ideias defendidas pela Instituição Igreja.
Já andava a remoer nisto há muito tempo, até que um dia, numa missa, um padre fez um infeliz e imbecil comentário machista e eu pensei:
"Ok, é desta!"
E assim foi. Passaram-se
muitos anos desde então. De vez em quando sinto uma inexplicável necessidade de
ir à missa falar com Deus e com Jesus (costumo fazê-lo em casa ou em qualquer lado mas, por vezes, sinto necessidade de ir a casa Deles).
É curioso mas, numa missa, sente-se qualquer coisa difícil de explicar. Acho que é porque, naqueles minutos, quem está ali, naquele espaço, independentemente de ser boa ou má pessoa, rica ou pobre, preto ou branco, tem um objectivo comum: aproximar-se de Deus. Estou convencida que esse facto se deva transformar numa espécie de energia boa. Ainda assim, e apesar de me ter sabido bem, confesso, voltei a constatar que não me identifico com a cerimónia. É triste, melancólica, ultrapassada, pouco ritmada… Falta-lhe alegria, um discurso mais positivo, talvez algum humor… porque não?
É curioso mas, numa missa, sente-se qualquer coisa difícil de explicar. Acho que é porque, naqueles minutos, quem está ali, naquele espaço, independentemente de ser boa ou má pessoa, rica ou pobre, preto ou branco, tem um objectivo comum: aproximar-se de Deus. Estou convencida que esse facto se deva transformar numa espécie de energia boa. Ainda assim, e apesar de me ter sabido bem, confesso, voltei a constatar que não me identifico com a cerimónia. É triste, melancólica, ultrapassada, pouco ritmada… Falta-lhe alegria, um discurso mais positivo, talvez algum humor… porque não?
Cada vez que vejo vídeos do
Papa Francisco penso que é mesmo por aquele caminho que a Igreja precisa,
urgentemente, de ir! Ele é simpático, transborda felicidade e bondade, positivismo, tem saídas que nos fazem rir e sorrir...
Seja como for, e independentemente desta minha relação ambígua com a Igreja, continuo a
ter uma fé inabalável e gigante. Não tenho argumentos racionais que a
expliquem, nem preciso de os ter. Sinto-a e pronto!
E ainda bem. Por tudo mas, sobretudo, pelo que me disse um dia uma amiga muito importante para mim. Dizia-me ela que a fé (e isto aplica-se a todas) é como um cobertor no inverno. Não faz com que o inverno deixe de existir, mas ajuda-o a tornar-se muito mais quentinho!
E ainda bem. Por tudo mas, sobretudo, pelo que me disse um dia uma amiga muito importante para mim. Dizia-me ela que a fé (e isto aplica-se a todas) é como um cobertor no inverno. Não faz com que o inverno deixe de existir, mas ajuda-o a tornar-se muito mais quentinho!
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