Este fim de semana, fui à missa. Já não ia a uma há algum tempo (se a memória não me falha, já lá vão dois anos; desde o batizado do Gonçalo).
Sou católica e, durante
muitos anos, fui também praticante. No entanto, os anos foram passando e o
entendimento que fui tendo de Deus, de Jesus, daquela religião que me enchia o
coração, não batia certo com muitas ideias defendidas pela Instituição Igreja.
Já andava a remoer nisto há muito tempo, até que um dia, numa missa, um padre fez um infeliz e imbecil comentário machista e eu pensei:
"Ok, é desta!"
E assim foi. Passaram-se
muitos anos desde então. De vez em quando sinto uma inexplicável necessidade de
ir à missa falar com Deus e com Jesus (costumo fazê-lo em casa ou em qualquer lado mas, por vezes, sinto necessidade de ir a casa Deles).
É curioso mas, numa missa, sente-se qualquer coisa difícil de explicar. Acho que é porque, naqueles minutos, quem está ali, naquele espaço, independentemente de ser boa ou má pessoa, rica ou pobre, preto ou branco, tem um objectivo comum: aproximar-se de Deus. Estou convencida que esse facto se deva transformar numa espécie de energia boa. Ainda assim, e apesar de me ter sabido bem, confesso, voltei a constatar que não me identifico com a cerimónia. É triste, melancólica, ultrapassada, pouco ritmada… Falta-lhe alegria, um discurso mais positivo, talvez algum humor… porque não?
É curioso mas, numa missa, sente-se qualquer coisa difícil de explicar. Acho que é porque, naqueles minutos, quem está ali, naquele espaço, independentemente de ser boa ou má pessoa, rica ou pobre, preto ou branco, tem um objectivo comum: aproximar-se de Deus. Estou convencida que esse facto se deva transformar numa espécie de energia boa. Ainda assim, e apesar de me ter sabido bem, confesso, voltei a constatar que não me identifico com a cerimónia. É triste, melancólica, ultrapassada, pouco ritmada… Falta-lhe alegria, um discurso mais positivo, talvez algum humor… porque não?
Cada vez que vejo vídeos do
Papa Francisco penso que é mesmo por aquele caminho que a Igreja precisa,
urgentemente, de ir! Ele é simpático, transborda felicidade e bondade, positivismo, tem saídas que nos fazem rir e sorrir...
Seja como for, e independentemente desta minha relação ambígua com a Igreja, continuo a
ter uma fé inabalável e gigante. Não tenho argumentos racionais que a
expliquem, nem preciso de os ter. Sinto-a e pronto!
E ainda bem. Por tudo mas, sobretudo, pelo que me disse um dia uma amiga muito importante para mim. Dizia-me ela que a fé (e isto aplica-se a todas) é como um cobertor no inverno. Não faz com que o inverno deixe de existir, mas ajuda-o a tornar-se muito mais quentinho!
E ainda bem. Por tudo mas, sobretudo, pelo que me disse um dia uma amiga muito importante para mim. Dizia-me ela que a fé (e isto aplica-se a todas) é como um cobertor no inverno. Não faz com que o inverno deixe de existir, mas ajuda-o a tornar-se muito mais quentinho!
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