terça-feira, 24 de setembro de 2013

O amor mais irracional e emocional que existe




Ser mãe é descobrir que existe um amor mais intenso do que alguma vez nos disseram ou pensámos que existia. Um amor completamente louco... e até irracional!

Porquê? Vejamos...

- Desde que fui mãe, nunca mais soube o que era dormir uma noite inteira. Aliás, é raro conseguir dormir mais do que 4 ou 5 horas seguidas.

- Comer passou a ser um exercício de paciência. É raro acabar de comer e a comida ainda estar quente.

- Eu, que sou paranóica com as arrumações, tive de aprender a viver numa casa desarrumada.

- Deixei de conseguir ler como antes. Ainda hoje, mesmo quando tenho um tempo livre, estou tão cansada que raramente consigo pegar num livro. Tento desforrar-me nas férias... ou naquilo a que chamamos férias.

- Por falar em férias, aqui está um conceito que ganha uma outra dimensão quando se tem filhos.

- Ver televisão é algo que só me é possível depois das oito da noite. Antes disso, se a televisão estiver ligada, está a dar desenhos animados ou qualquer coisa que ele goste.

- Tomar um duche ou ir às compras de supermercado são, muitas vezes, os momentos mais tranquilos do meu dia.

- Há fins-de-semana mais stressantes que os dias de semana.

- Ir ao cinema passou a ser um programa raro e precioso.

... Enfim, acreditem que ainda podia ficar aqui a preencher mais algumas linhas, acerca das coisas mais "chatas" que a maternidade me trouxe.

Se as mudava se pudesse? Sim, claro! No entanto, garanto-vos que nunca fui tão feliz como agora! Nunca senti um amor tão esmagador e que me fizesse sentir tão completa. 

O sorriso dele, a gargalhada, o abraço, as descobertas diárias que ele faz do mundo que o rodeia, o som da sua voz, o "goto muito de ti mamã"... Cada uma destas coisas, por si só, isoladas, compensam largamente tudo o resto!

E é por isso que digo que o amor de mãe é, provavelmente, o amor mais irracional e, ao mesmo tempo, mais emocional que existe!


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