Andamos o ano inteiro a maldizer as rotinas. A querer
sair delas. Fazemo-lo numa tentativa de fugirmos do lado mais chato da nossa
realidade: das contas para pagar; dos deadlines para tudo e mais alguma coisa; das listas de TO DO´s (que nunca acabam); do lufa-lufa e do vai e vem entre
casa-escola-trabalho-escola-casa; das compras domésticas; da dor de cabeça que
é ter imaginação para fazer refeições variadas, saudáveis e nutritivas para nós
e para os nossos filhos… Uma canseira!
Quando as férias estão à porta, sentimos aquela
excitação quase adolescente, parecendo nós que estamos prestes a realizar
um sonho de vida. Elas chegam, nós entramos nelas e lambuzamo-nos com tudo de bom que
elas nos oferecem: as maravilhas de não ter horários para nada; poder acordar sem
despertador; fazer programas familiares sem stresses nem preocupações; aproveitar o sol, o calor e a praia (pelo menos no verão); pôr a leitura em dia; beber um copo de
vinho depois de jantar com o sentimento de quem está mais leve (não de corpo,
mas de cabeça)… estar de férias é um luxo para a alma e para o corpo e
não há quem não goste.
No entanto, na hora de voltar às rotinas, é inevitável
sentir uma espécie de paz inexplicável e apaziguadora. Por mais que desdenhemos das rotinas, todos queremos ter rotinas para as quais voltar!
Cada vez mais acho as rotinas importantes. Principalmente com filhos. Assim até sabe melhor de vez em quando improvisar! :)
ResponderEliminarSim, com crianças é fundamental ter rotinas. Aliás, o Gonçalo andava desaustinado nas férias e acredito que a falta de rotinas contribuiu grandemente para isso! Mas que sabe bem sair delas volta que não volta, lá isso sabe :)
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