terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rotinas: uma relação amor/ ódio


Andamos o ano inteiro a maldizer as rotinas. A querer sair delas. Fazemo-lo numa tentativa de fugirmos do lado mais chato da nossa realidade: das contas para pagar; dos deadlines para tudo e mais alguma coisa; das listas de TO DO´s (que nunca acabam); do lufa-lufa e do vai e vem entre casa-escola-trabalho-escola-casa; das compras domésticas; da dor de cabeça que é ter imaginação para fazer refeições variadas, saudáveis e nutritivas para nós e para os nossos filhos… Uma canseira!

Quando as férias estão à porta, sentimos aquela excitação quase adolescente, parecendo nós que estamos prestes a realizar um sonho de vida. Elas chegam, nós entramos nelas e lambuzamo-nos com tudo de bom que elas nos oferecem: as maravilhas de não ter horários para nada; poder acordar sem despertador; fazer programas familiares sem stresses nem preocupações; aproveitar o sol, o calor e a praia (pelo menos no verão); pôr a leitura em dia; beber um copo de vinho depois de jantar com o sentimento de quem está mais leve (não de corpo, mas de cabeça)… estar de férias é um luxo para a alma e para o corpo e não há quem não goste. 

No entanto, na hora de voltar às rotinas, é inevitável sentir uma espécie de paz inexplicável e apaziguadora. Por mais que desdenhemos das rotinas, todos queremos ter rotinas para as quais voltar!


2 comentários:

  1. Cada vez mais acho as rotinas importantes. Principalmente com filhos. Assim até sabe melhor de vez em quando improvisar! :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, com crianças é fundamental ter rotinas. Aliás, o Gonçalo andava desaustinado nas férias e acredito que a falta de rotinas contribuiu grandemente para isso! Mas que sabe bem sair delas volta que não volta, lá isso sabe :)

      Eliminar

Arquivo do blogue

Seguidores