quarta-feira, 2 de maio de 2018

O melhor dos "dates"!

Há que tempos que o Gonçalo me andava a pedir para passarmos um tempo só os dois. Não é fácil consegui-lo, mas ontem foi o dia. Deixei o Francisco nos meus pais e lá fomos nós ter um "date" :)

Almoçámos, num restaurante escolhido por ele (o que vale é que ainda é de gostos simples :)), fomos ao parque, demos um passeio e terminámos com uma sessão de cinema!

Não é só a ele que faz falta estar só comigo. Para mim também sabe muito bem estar um pouco a sós com um e com outro (ainda que tenha que confessar que quando estou com um deles, há uma parte de mim que fica com um certo sentimento de culpa por não estar com o outro). Mas é bom. Muito bom.

Seja como for, não há "dates" melhores que estes, em que estamos um para o outro a 100%!


terça-feira, 1 de maio de 2018

A magia do ballet


Desde que soube que este ballet iria atuar em Portugal, que fiquei em pulgas para o ver. Adoro ballet e a capacidade única que esta dança tem para despertar em mim as emoções mais intensas e puras.

Cheguei a pensar que iria acabar por não ir, mas acho que estava destinado a que fosse. E ainda bem.

Não deve haver dança mais poética, mais mágica, mais intensa, mais emocionante que o ballet. A delicadeza dos movimentos, a sua graciosidade combinada com a grandiosidade das músicas... tudo isto faz desta uma dança ímpar.

O ballet clássico é uma dança romântica (pelo menos é assim que a vejo), e talvez por isso acabe sempre por me deliciar com tudo. Além disso, o ballet tem a capacidade de me fazer sonhar!

Ontem, fiz mais um "check" na minha lista e apaixonei-me ainda mais pelo ballet!

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Brincadeiras de domingo

Eles adoram pintar com aguarelas. Entretêm-se minutos largos e, muito importante para mim, é uma excelente forma de os manter sossegados e calados. É claro que também se pintam a eles e a tudo o que está à volta, mas esta tinta são facilmente e o "preço a pagar" compensa ;)


Há que inovar!

Acordar cansada num domingo é altamente irritante, mas normal quando não se dorme convenientemente há cerca de uma semana. E era assim que me sentia ontem: cansada. Contudo, e porque parece que as crianças são imunes a estas mariquices, há que ir às reservas  para os entreter, mesmo que procuremos fazer atividades que exijam o mínimo de nós.

Depois de termos visto um filme, ouvido e cantado músicas infantis tradicionais portuguesas e pintado, o ponto alto do dia foi o piquenique que fizemos na sala, a pedido deles. 

Eles vestiram os pijamas (para parecer uma festa de pijama), pusemos uma toalha no chão e compusemos o "manjar" com pão caseiro, pão-de-ló de laranja, compotas, leite para eles e café para mim.

Uma delícia! :)

É claro que fiquei com a sala cheia de migalhas, mas não é por aí. A verdade é que é preciso muito pouco para os fazermos felizes e há que "jogar" com isso.




Os dois críticos lá de casa aprovaram o manjar :)

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Quem é que resiste?


Combinei um café com um amigo que não via há mais de 10 anos e ele trouxe-me aquele que, na altura, era o meu chocolate preferido: o Bounty. Achei super fofo da parte dele e, por isso, não lhe consegui dizer que, de há 10 anos a esta parte, tinha enjoado aquele chocolate. Não consegui mesmo. Por isso, para não lhe fazer a desfeita, comi o chocolate.

 Resultado? Não, não voltou a ser o meu chocolate preferido, mas descobri que já não me enjoa e por isso posso comê-lo mais vezes :)

Ser gulosa é duro :P


Promessas!

E pergunta-me o Gonçalo, todo cheio de garra e de intenção:

"Mãe, no fim-de-semana posso ser eu e o Francisco a limpar a casa?"

(Agora é torcer para que a vontade se mantenha até ele ter idade para ajudar sem atrapalhar. Ainda assim, e para ele ficar contente, disse-lhe que sim :))

Simplesmente lindo ❤

"Se um homem soubesse o poder que seu abraço tem ao acolher uma mulher, a segurança que ela sente, todas as coisas boas que passam em sua mente, o quanto ela se entrega. Se ele desconfiasse que naquele momento ele a tem inteira, completa, repleta de uma felicidade extrema. Será que ele se manteria ali por mais alguns segundos? Será que ele entenderia que essa coisa tão simples, tão gratuita, de entre muitas coisas no mundo, é o que gente mais precisa, é o que nos abriga, é o que dá paz ao nosso sono?"


Cáh Morandi

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Liberdade

Há várias formas de comemorar a liberdade e honrar os capitães de abril. O facto de podermos escolher o rumo da nossa vida, mesmo sabendo que as consequências podem não ser fáceis, é uma dessas formas.

O dia da liberdade foi passado com quem mais amo e com quem mais me ama. Com quem nunca desiste de mim, com todas as minhas qualidades e defeitos. Com quem me vê com olhos de ver e para quem a minha companhia e presença têm um real significado e fazem toda a diferença.

25 de abril sempre!
A ideia era tirarmos uma foto fofa e gira, mas não deu. Nunca dá. Ou um faz caretas, ou o outro vira a cara, ou não lhe apetece... isto foi o melhor que se arranjou :)






Fui apanhada a jogar à bola com o meu filho. E o que eu adoro isto! (not!). Mas ser mãe de rapaz tem destas coisas. Não há cá chá com bonecas, fazer penteados e essas coisas engraçadas! :P
Como o Francisco andava há tempos a pedir para passear comigo de comboio, fiz-lhe a vontade. Fomos os três de comboio e eles adoraram o percurso.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Pedaços de felicidade

Hoje foi um dia perfeito. Ou, pelo menos, andou lá perto.

Tirei o dia de férias. Não sabia se ia ser possível, mas arrisquei. Precisava de um dia para mim, por vários motivos, e valeu a pena.

Depois de os ir levar à escola de manhã, arrumei umas coisas em casa (há sempre tarefas domésticas para fazer) a depois fui correr junto à praia. Fui recarregar baterias ao som do mar. E soube-me tão bem!

E como o dia estava mesmo a pedi-lo, e porque ir à praia é das melhores terapias que posso fazer, por lá fiquei.

Foi o meu primeiro dia de praia este ano 😊 uma praia com pouca gente, nada de confusões e perfeita para o que eu precisava: descansar e meditar.

A água estava gelada, mas bem... Não se pode ter tudo.

Ainda almocei no bar da praia e depois de mais uns momentos comigo mesma, e mal as aulas acabaram,  fui buscar os meus pequeninos para poderem também viver o seu primeiro dia de praia de 2018.

Ficaram doidos! Neste ponto saem à mãe. Adoram praia ☺

O dia passou rápido, mas foi regenerador. Um bálsamo para a minha alma.




Estava prestes a vir-me embora quando "tropecei" nesta pedra e na concha do lado.
Vou encarar isto como um sinal :)

É bom para quem?

Para a semana o Gonçalo, que está no segundo ano-  repito, segundo ano - vai começar as provas de aferição. Não são testes. São provas de aferição. Um nome que coloca logo em cima uma carga que, quanto a mim, é totalmente desnecessária. E como se esta carga não bastasse, há todo um ritual que tem tudo para deixar os miúdos ainda mais nervosos.

A prova de música, por exemplo, e pelo que me foi explicado pela professora, consiste em apresentar aos miúdos, na altura da prova, uma música, dar-lhes a ler a respetiva letra e depois eles têm que a cantar para uma plateia de conhecidos e desconhecidos (se por acaso já conheciam a música, boa, se não, paciência!).

Depois, e no caso do meu filho, há provas que são feitas numa outra escola e não na dele.

A sério que não consigo perceber o que é que isto traz de positivo.

Sim, eu sei que vivemos numa sociedade cada vez mais competitiva. Mas isso é bom? É bom alimentarmos isso? É bom que miúdos de 7/ 8 anos tenham que ter este tipo de pressão? Não deviam estar mais ocupados a brincar?

Por acaso o Gonçalo não costuma ficar nervoso com os testes. Acho que por uma questão de feitio e também porque eu própria desvalorizo. Ele tem sido um ótimo aluno até ao momento, apesar de ser aluado no dia-a-dia, e não quero que ele se stresse já com este tipo de coisas. Mas, mesmo assim, percebo que ele está um bocadinho ansioso com estas provas. Agora imagino aquelas crianças que já ficam nervosas nos "testes normais".

Muitos professores defendem que estas provas são, acima de tudo, para os avaliar a eles e não às crianças.

Pode ser. Mas para os avaliarem a eles, colocam os nossos miúdos sob pressão, para que os próprios professores consigam atingir as metas a que os obrigam.

Daí a minha pergunta: isto é bom para quem?

Se já evoluímos imenso em muitas áreas, a educação é daquelas que me parece estar a anos-luz daquilo que seria desejável. E é nestas alturas que me questiono porquê que somos tão renitentes em olhar para o sucesso que fazem modelos educativos postos em prática nos países nórdicos, por exemplo.

Não percebo. Por mais que tente, a sério que não percebo.

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