O Gonçalo está sempre a chatear o irmão. É um verdadeiro pica miolos. Mas, em contrapartida, é de uma doçura sem igual para o Francisco.
Há dias fui dar com uns apontamentos dele sobre a derme, epiderme, pele...
"Ó Gonçalo, não sabia que já estavas a dar isto na escola. Pensava que isto era uma coisa que era dada mais para a frente." - disse-lhe.
"Não estou a dar isso, mãe. Vi isso num livro e resolvi fazer apontamentos para os dar ao Francisco. Assim, quando ele for para a escola já vai saber essa matéria." - respondeu-me.
Derreti!!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
domingo, 3 de fevereiro de 2019
E continuamos na engorda...
Os pequenos ouviram ontem na rádio que hoje era dia do Bolo de cenoura (esta coisa de haver dia para tudo, é qualquer coisa!) e, como pedir é fácil, vai de me pedirem para lhes fazer um. E eu fiz. E ficou tããão bom😃
Saio deste fim-de-semana com mais 2 quilos, mas ao menos não me posso queixar de que não foi docinho 😁
Domingos gulosos
Os domingos têm outro sabor se começarem assim: com panquecas 😊
Eles adoram e eu também. Eles devoram-nas com nutella, mas eu prefiro-as com syrup ou, não havendo, mel (guardo a nutella para alguns serões noturnos - momentos zen em que me sento no sofá a ver um filme ou uma série, enquanto me delicio a comer grissinis mergulhados em nutella).
Somos uns gulosos... ou, como prefiro pensar, somos docinhos 😀
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Sábados bons
Ai a chuva deu o ar da sua graça quando estávamos na maior no parque?
Não houve problema.
Ok, foi chato e ficámos um bocado molhados, mas a malta é desenrascada! Enfiámo-nos os três num tubo minúsculo e ainda tirámos proveito da situação!
É como em tudo, se não podes fazer nada, o mínimo a fazer é tentar contornar a situação. Normalmente o humor é um ótimo aliado 😉
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
"Keep it simple"
Foto: Pinterest |
Ultimamente, ando particularmente interessada no minimalismo. Já conhecia o conceito há muito tempo, mas nunca me deu para saber mais sobre o assunto. Não me interessava! Mas há pouco tempo, não sei precisar quando (e estou ciente do quão tonto possa parecer o que vou dizer), parece que o conceito me chamou. Dei por mim a fazer pesquisas e a querer saber mais e mais sobre ele e, à medida que ia sabendo mais, mais interesse me suscitava.
Para contextualizar quem nunca ouviu falar do tema, e reduzindo a coisa numa única frase (o que até pode ser considerado uma heresia pelos minimalistas a sério), o minimalismo foca-se muito na ideia de que "less is more".
Mas atenção, eu não tenho qualquer intenção de me tornar minimalista. Nada disso! Simplesmente sinto que muitos dos princípios que estão na base do minimalismo, são exatamente o que eu preciso e quero para mim e para a minha vida. Por outro lado, e curiosamente, apercebi-me que muitas das coisas que regem o minimalismo, eu já fazia (o que também me suscitou ainda mais interesse).
Como já disse, senti que de certo modo foi como se tivesse sido o conceito a chamar por mim, antes mesmo de eu ter ido à procura de mais informações. De tal maneira que até eu achei estranho este meu interesse súbito (se calhar até é mais correto dizer "necessidade") em saber mais sobre o tema.
O que mais me cativa no minimalismo é o facto de defender a ideia de que nos devemos desprender e dispensar o supérfluo, o que nos faz mal ou que não nos faz feliz. E este princípio é transversal aos móveis que temos em casa, à roupa que temos nos armários e à nossa vida em geral.
Nunca fui de acumular objetos nem de deixar "amontoar" roupa que não uso, por exemplo, mas, nos últimos dias, estou a fazer uma revolução lá em casa! Estou a livrar-me de coisas que considero que estão a mais, ou porque não uso, ou porque não gosto particularmente delas...
O minimalismo defende que só devemos deixar ficar o que realmente gostamos, o que nos faz efetivamente falta e o que nos faz sentir bem. E isto aplica-se a tudo na vida!
Sei que esta "arrumação" vai demorar, mas, se querem que vos diga, não tenho pressa.
Esta "arrumação" é mais que uma arrumação. É um processo e todos os processos requerem o seu tempo. Além disso, acreditem ou não, já me está a trazer uma serenidade que me fazia falta.
E termino este post com uma frase de Don DeLillo:
"The more I threw away, the more I found."
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Culpa (sempre ela)
Já levo mais de 8 anos de maternidade e não há meio de aprender a lidar e livrar-me da maldita culpa. Ela persegue-me pelos mais variados motivos: ou porque às vezes sinto que não tenho a paciência que devia de ter com eles; ou porque gostava de brincar mais com eles mas não consigo; ou porque não me apetece mesmo brincar; ou porque em algumas situações fico com receio de não ser a mãe que os meus filhos precisam...
Mesmo nas circunstâncias em que não posso fazer nada, por exemplo, se tenho o jantar para fazer, a roupa para tratar, etc, é normal que não tenha como conseguir brincar com eles, mesmo assim, sinto culpa.
No nosso dia-a-dia somos nós os três. Ou seja, em teoria passamos muito tempo juntos. Mas só mesmo em teoria, já que durante a semana eles estão na escola e eu no trabalho e, ao final do dia, não dá para nada. O tempo é pouco para os banhos, fazer jantar, dar-lhes jantar, fazer os trabalhos de casa (quando há), ler a história e deitá-los ainda a uma hora decente (esforço-me para eles já estarem a dormir às 21h30).
No meio desta lufa-lufa, a história é o "nosso momento". O nosso pedaço de céu.
Depois, ao fim-de-semana, há tanta coisa para fazer que, mesmo havendo tempo para momentos de qualidade, porque há, nunca parecem ser suficientes. Não dão para me saciar dos mimos que lhes quero (e preciso) dar.
Isto para dizer que apesar de estar todos os dias com eles, estou numa fase em que sinto saudades deles o tempo todo. Faz-vos sentido?
No trabalho dou por mim a desejar ir buscá-los rapidamente, para os abraçar, dar-lhes beijos, enchê-los de mimos... mas depois, mal os vou buscar, começam logo a fazer birras e disparates, e fico com vontade de os levar de volta para a escola. E lá vem a culpa outra vez!
Preciso muito de tempo de qualidade com os meus filhos. Sem stresses, sem afazeres domésticos à minha espera, sem nada que me preocupe na cabeça.
Até lá, tento viver ao máximo todos os pedacinhos com eles e agarro-me (e amparo-me) na certeza de que estou a dar o meu melhor.
...
"... é tendo medo que perdemos a nossa vida um pouco de cada vez... Aquilo que damos ao medo, tiramos à... fé."
(ii Uma Chamada do Céu de Mitch Albom)
(ii Uma Chamada do Céu de Mitch Albom)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Eu sei com quem é que ele tem de falar!
No outro dia o Gonçalo veio ter comigo super entusiasmado e disse-me que já sabia em que é que ia gastar o dinheiro que anda a poupar.
"Ah, sim? Então e o que é que vais comprar?" - perguntei curiosa.
"Estive a pensar e vou comprar um submarino! Depois só tens de me dizer onde se compram e como é que se conduzem."
"Ah, sim? Então e o que é que vais comprar?" - perguntei curiosa.
"Estive a pensar e vou comprar um submarino! Depois só tens de me dizer onde se compram e como é que se conduzem."
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Realmente é complicado
O Francisco hoje quis levar duas máscaras do Batman para a escola. No caminho, pediu-me para lhe dizer o que estava escrito no interior de uma delas.
"Diz que foi feita na China." - disse-lhe.
"E aqui, o que diz?" - voltou a perguntar, agarrando na outra máscara.
Como eu não conseguia ler, porque estava a fazer outra coisa, disse-lhe que dizia o mesmo.
"Também foi feita na China?! "Puquê"?!" - interrogou surpreendido.
"Porque lá fazem muita coisa."- respondi para ver se arrumava o assunto.
Ele ficou pensativo e questionou:
"Ahh. E a nossa casa? A nossa casa também foi feita na China, mamã?"
"Diz que foi feita na China." - disse-lhe.
"E aqui, o que diz?" - voltou a perguntar, agarrando na outra máscara.
Como eu não conseguia ler, porque estava a fazer outra coisa, disse-lhe que dizia o mesmo.
"Também foi feita na China?! "Puquê"?!" - interrogou surpreendido.
"Porque lá fazem muita coisa."- respondi para ver se arrumava o assunto.
Ele ficou pensativo e questionou:
"Ahh. E a nossa casa? A nossa casa também foi feita na China, mamã?"
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