domingo, 23 de outubro de 2016

É isto!

Na onda do post que escrevi esta manhã e dos conceitos de descansar, descontrair, etc, no fim-de-semana, tenho apenas a acrescentar mais esta foto!

(and I rest my case :P )


O outro lado dos fins-de-semana...

Supostamente os fins-de-semana servem para relaxarmos. Descansarmos. Descontrairmos. Arranjarmos fôlego para a semana que se avizinha. No entanto, nem sempre é assim.

Todos nós temos fases boas e fases más. Há fases em que a paciência existe aos molhos e outras em que ela é praticamente inexistente. E isto é válido para os pais e para os filhos.

Quando estas fases "tortas" coincidem na vida de pais e filhos, a coisa pode ficar bastante complicada. E é assim que está a ser hoje cá em casa (ainda que o hoje se venha multiplicar a uma fase menos boa).

Um irmão grita, o outro dá-lhe com os legos na cabeça, eu grito, o Marco revira os olhos...

Dizem que depois da tempestade vem a bonança, não é?

Cá a espero! Ansiosamente!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Não são só as meninas...

... que gostam de experimentar os sapatos dos crescidos :)

O Francisco está sempre a calçar os sapatos que lhe aparecem pela frente; sejam do irmão, meus ou do pai. Esta foi a última vez que andou nestas andanças :)


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Quanto vale isto?

Eram 7h10 da manhã e ele estava assim. Todo sorrisos, todo gargalhadas, todo bem-disposto.

O Francisco é assim. Está-lhe no sangue esta alegria contagiante. E acordar desta forma deixa pouca margem  para más-disposições, por mais cansados que estejamos, por mais problemas que tenhamos.

Isto vale tudo! Nada mais interessa!


terça-feira, 18 de outubro de 2016

CONSULTÓRIO: Como transformar um “Não sou capaz” num “Eu consigo!”

(texto escrito por Cátia Teixeira, psicóloga clínica da Oficina de Psicologia)


Foto: pinterest
“Tu consegues!”, “Não desistas!”, “Continua!”…

Quantos pais já não usaram estas palavras para incentivar os seus filhos, seja a dar os primeiros passos, a aprender a andar de bicicleta ou a fazer alguma tarefa escolar? As crianças confrontam-se com desafios todos os dias, uns maiores do que outros. A perseverança, capacidade para permanecer nas tarefas, mesmo perante a dificuldade, é importante para que se consiga ir superando os obstáculos que surgem ao longo da vida e para alcançar objetivos. Então o que fazer quando seu filho frustra facilmente? Quando a frase “Não sou capaz” é dita várias vezes aí por casa? Como ajudá-lo a tornar-se mais perseverante?

Embora a perseverança seja um traço característico do temperamento de cada um, a verdade é que também pode ser estimulada e por isso deixamos algumas orientações que o poderão ajudar a este nível.

Incentive o seu filho a ter sonhos – não queira determinar os sonhos do seu filho, é importante que seja a criança a escolher o seu caminho. Converse com o seu filho para saber o que ele pensa, quais os seus gostos, as suas capacidades e respeite a sua individualidade.

Estimule e elogie as ideias do seu filho – se o seu filho lhe traz uma ideia nova e a resposta que ouve é que é um disparate ou que ele nunca conseguirá fazer isso, vai transmitir-lhe a mensagem de que ele não é suficientemente bom. Utilize essas ideias para estimular a exploração e a descoberta de coisas novas.

Não proteja demais – é natural querer que o seu filho não sofra, mas se ele não se confrontar com dificuldades não aprenderá a lidar com as frustrações. Esteja por perto e ajude a lidar com as dificuldades, em vez de as evitar ou de resolvê-las pelo seu filho.

Explique a importância do compromisso e da dedicação no dia-a-dia contando-lhe histórias dos ídolos do seu filho, para mostrar que o sucesso exige dedicação e persistência.

Não faz mal errar – Evite frases do género “Como é que pudeste errar isto?” ou “Como é que não foste capaz de fazer isto?”, pois deste modo está a reforçar a ideia que o seu filho tem de que ele não é capaz e passa-lhe a mensagem de que ele tem de fazer sempre tudo bem. Errar é uma oportunidade de aprender e melhorar da próxima vez.

Valorize o esforço – é esforçando-se que o seu filho vai desenvolver capacidades. Se o seu filho não conseguiu alcançar sucesso nalguma atividade, valorize o seu esforço e explore com ele o que não correu tão bem e encoraje-o a tentar fazer melhor numa futura oportunidade.

Exija na medida certa – exigir demasiado do seu filho em algo que ele não é bom, por exemplo, num desporto, só o irá frustrar ainda mais. No entanto, não exigir nada também não incentiva a que tente melhorar. Exija na medida certa, passando a mensagem de que todos podemos errar e que com isso podemos melhorar.

Ofereça suporte emocional – se o seu filho quer desistir de algo, tente perceber porquê. Ele pode querer desistir porque não gosta de determinada tarefa e isso é aceitável, não tem de gostar de tudo, mas se ele quiser desistir de tudo o que começa, isso pode ser um sinal de insegurança e, neste caso, o seu filho precisa da sua ajuda para lidar com esta emoção. Explore com ele formas de superar esses medos, experimente com ele as atividades em casa antes de ter de o fazer perante outros, partilhe histórias de pessoas que passaram pelos mesmos receios. Insista que ele deverá tentar fazer a atividade durante mais algum tempo, mas diga-lhe que sabe que vai ser difícil para ele. Se a resistência persistir tente perceber o que se está a passar, caso a atividade seja fora de casa.

Ensine ao seu filho que ele não tem de fazer tudo de uma vez. Ajude-o a perceber que quando ele se sentir aborrecido, frustrado ou cansado, pode parar a tarefa durante um tempo e voltar a ela mais tarde.

Modele a perseverança – mostre ao seu filho o que costuma fazer para conseguir alcançar algum objetivo, fale-lhe sobre os seus sentimentos nessas situações, incluindo aquelas em que sente que são muito difíceis.

Consegue? :)

Cátia Teixeira
Psicóloga clínica

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Olha-me este a armar-se!

Gonçalo para mim:

"Mamã, viste o sabre de luz do meu boneco da Lego?"

"Acho que está na prateleira do quarto." - respondi.

"ok... mas podes ser mais específica?"

(tão bebé para umas coisas e depois usa-me estas palavras caras!)


Porque eu mereço!


A partir desta semana vou ter uns horários diferentes no trabalho. Pelo menos dois dias por semana vou ter de sair mais tarde. Nada do outro mundo, mas nesses dias vou perder o banhinho deles, o início do jantar e aqueles minutinhos extra que costumo ter para os mimar. Isto é algo que me entristece um pouco, confesso, mas ultimamente ando numa de tentar tirar o lado bom das coisas menos boas (sendo que eu sou uma otimista por natureza, atenção!)

E qual é o lado bom?

Por sair mais tarde, também entro mais tarde. Por isso, vou aproveitar o tempinho que vou ter, não para fazer tarefas domésticas, NÃO, (vou obrigar-me a fugir disso), mas sim para fazer coisas para mim e por mim. Porque eu mereço, porque eu existo e porque me faz bem.

Hoje já comecei esta filosofia. Retomei uma das coisas de que mais gosto e que melhor me faz à mente: desporto. E, desta vez, não posso, não quero, nem vou desistir.


Como se costuma dizer, para cuidarmos bem dos nossos filhos também precisamos de estar bem connosco, certo? 

(às vezes esqueço-me disso!)

Um toque... especial!

Hoje, ainda nem 9h da manhã eram, estava eu a estender roupa, quando o Francisco me chama para eu ver qualquer coisa.

Estava entusiasmado, mas quando o vi com um lápis na mão devia ter desconfiado!

O rapaz resolveu personalizar um móvel branco que tenho na sala. Dar-lhe um toque mais à Francisco, por assim dizer!

Ia-me dando uma coisa!

(acreditem que na foto parece melhor do que está!)


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