sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O universo a falar comigo! Tão querido!

(ouvido há bocado no comboio, de uma mulher para outra)

"Quando uma mulher opta pelo silêncio, é porque acha que já nada do que vá dizer vai fazer a diferença. É porque começou a desistir."

Juro que me apeteceu bater plamas. Mas contive-me!

Está quase

Já entrei naquela altura do ano em que sinto uma certa ansiedade cada vez que pego na a minha agenda de papel.

As agendas têm para mim um certo simbolismo, e acho que é por isso que faço tanta questão de ter agendas físicas.

Neste momento, tenho aquele sentimento de quem quer que o ano acabe (não precisa de ser a voar!), para traçar novos objetivos e para recomeçar.

Acredito que há todo um mundo de potencialidades e de esperança nas páginas brancas de uma agenda :)

Estou confiante de que o ano de 2018 me vai trazer muita coisa boa. Pode não ser logo no início, mas vai. Eu sei que vai.

Até lá, é viver o que resta de 2017 da forma mais intensa possível. :)

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Vida

"Há já alguns dias que não escreves no blog, Sofia", disseram-me ontem. E é verdade.

Um blog requer disciplina, e essa característica eu tenho, mas nem sempre a disciplina se coaduna com as circunstâncias da vida. Acreditem que também não é por falta de assunto. Até porque estou numa fase em que não me faltam temas para escrever, daqueles que tenho a certeza que iriam gerar interesse e, se calhar, até polémica.

Mas, apesar disto tudo, há alturas na vida em que ganhamos mais se optarmos pelo silêncio. Aliás, nem é uma questão de ganharmos mais... é um misto de muita coisa. Por um lado, são temas que envolvem mais pessoas e também não me sinto confortável por isso. Por outro, são tantas coisas a acontecerem, um conjunto tão grande e diferente de sentimentos, que há também o risco de me precipitar nas palavras. E é por isso que o silêncio pode ser a solução. Numa tentativa de me organizar.

De uma coisa estou certa, até porque por mais obstáculos que tenha encontrado, a vida tem-me provado isso mesmo: a vida anda sempre para a frente e tudo se resolve. Pode é demorar mais tempo do que desejaríamos.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Para o bem... e para o mal!

People will forget what you said, people will forget what you did, but people will never forget how you made them feel."

Maya Angelou

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Era um colete de forças, sff!

Os meus filhos estão numa fase em que tanto estão aos beijos, abraços e a rirem que nem uns perdidos um com o outro (ao ponto de quase me fazerem babar de orgulho e de emoção por ver o amor que sentem um pelo outro), como estão a competir pelo mesmo brinquedo, a choramingarem porque um fez isto e outro aquilo ou então porque estão à chapada!

Ontem,depois de um momento mais agitado entre os dois, só lhes pedi (implorar seria o termo mais adequado, mas pronto) uma coisinha. UMA! Disse-lhes assim: "A mamã vai tomar banho. Por favor, poupem-me e não me façam estar no banho e a ouvir-vos gritar, chorar e a embirrarem um com o outro, ok? São 10 minutos que vos peço Pode ser?"

Lá fui à minha vida, e os meus ricos filhos... bem... os meus ricos filhos ignoraram-me completamente!

E o que é que eu fiz perante isto, perguntam vocês?

A resposta é: Nada.

É certo que tive que controlar o instinto de sair da casa de banho que nem um touro enraivecido, mas optei por ignorar. E se querem saber, não me sinto mal por isso. Cada vez acredito mais que, por vezes, ignorar pode ser mesmo o melhor a fazer*! Pela nossa sanidade mental.


*entenda-se que não escrevi negligenciar!


CONSULTÓRIO: É normal as crianças mentirem?

(texto escrito pela psicóloga Cátia teixeira, da Oficina de Psicologia)

Foto: Pinterest
O facto de perceberem que os seus filhos estão a mentir é algo que incomoda bastante os pais. A verdade é que todas as crianças mentem de vez em quando, e os pais nem sempre sabem como devem reagir a este comportamento. Será que devem ralhar? Será que devem exigir uma confissão? Será que não devem ligar?

Antes de pensar no que se deve fazer é preciso perceber o motivo da mentira.

Entre os 2-7 anos é típico que este comportamento surja, muitas vezes como forma da criança lidar com as suas frustrações ou com o facto de não conseguir ter determinada coisa que desejava. Imagine uma criança que chega à escola na 2ª feira e a professora pergunta o que fizeram no fim-de-semana, a criança passou o fim-de-semana em casa, mas ouve os seus colegas relatarem os passeios que fizeram… surge então a mentira dizendo que foi a um jardim muito bonito com os pais, sendo que esta mentira surge como forma de colmatar algo de que sentiu falta.

Por volta dos 2-4 anos, uma fase em que a criança está muito ligada ao seu imaginário, é comum que ela conte que fez coisas fantásticas e que conte histórias mirabolantes. Em certa medida, pode dizer-se que esta é uma fase que faz parte do processo natural e saudável do desenvolvimento infantil. E aqui podemos dizer que estas “mentiras” são perfeitamente normais. No entanto, por outro lado, este fantasiar também pode refletir angústias e necessidades, podendo a mentira ser um sinal de insegurança ou receio, que leva a criança a deturpar a realidade. A mentira pode ser usada como forma de defesa e proteção ou como forma de enganar os outros, acabando por ser uma forma de conquistar algo.

É comum a criança não conseguir explicar porque é que mentiu, sendo esta uma atitude normal, pois está relacionada com uma questão de segurança e confiança. Ainda assim, as crianças sentem que fizeram mal, sentem-se envergonhadas, culpadas e têm medo da reação dos pais, de os desiludir e, por isso mesmo, chegam a entrar numa situação de angústia e ansiedade, que pode levar ao aumento da mentira.

Existem vários motivos que podem levar uma criança a mentir.

1)      Testar limites, ver até onde pode ir e o que acontece se infringir uma regra. Nestes casos, pode ser entendido como um passo para a independência.

2)      Tentar deliberadamente esconder alguma coisa de errado que fez para evitar um castigo ou obter vantagem sobre outros (mais comum na idade escolar).

3)      Exagerar determinada situação (ou sobre alguém da família) para se gabar. Pode ser uma forma de melhorar a sua autoestima, para conquistar o carinho e a admiração dos outros.

4)      As crianças mais pequenas têm dificuldade em separar a fantasia da realidade e, por isso, pode acontecer recorrerem à imaginação e defenderem que determinado ato foi feito por um amigo imaginário, com tendência a exagerarem, negarem ou se deixarem levar pela imaginação.

5)      A criança também poderá mentir por imitação.

Tente, em primeiro lugar, perceber o motivo que leva a criança a mentir e enquadrar este comportamento na idade do seu filho.

Cátia Teixeira
Psicóloga Clínica

Oficina de Psicologia

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

E está tudo dito!

"Não quero alguém que morra de amores por mim. Só preciso de alguém que demonstre, com pequenos gestos, que gosta de estar ao meu lado."
Mário Quintana

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Friends are the best therapy

Às vezes complicamos! Ficamos chateados com isto ou com aquilo e embrenhamo-nos no nosso mau humor ou tristeza, de tal modo que nos esquecemos que, por vezes, bastam pequenas coisas para arrebitarmos, rirmos, sorrirmos e nos sentirmos bem. Nos sentirmos renovados.

A companhia certa pode fazer toda a diferença e, nesse patamar, não há como os amigos, que funcionam como autênticos elixires de alegria e boa disposição!

Também vale dançar, comer, correr... mas os amigos... esses conseguem verdadeiros milagres!

Não sei o que é que lhe deu!

Não é que agora o Gonçalo me anda constantemente a pedir uma irmã?!

(A isto se chama não ter a mais pequena noção de timing :P; o que é de homem, diga-se de passagem :P )

Kids just want to have fun

É verdade que a tradição não é nossa, mas o que é que isso importa para as crianças?

O que elas querem e precisam é de se divertirem e o Halloween é um ótimo pretexto para isso :)

Hoje, lá em casa, foi assim; um foi para a escola em modo assustador e outro nem tanto :P


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