O Gonçalo adora ler e escrever e há que dizê-lo que neste campo sai tanto à mãe como ao pai.
Apesar da sua escrita ainda ter muito por limar (mas também ainda só está no terceito ano!),tento incentivá-lo ao máximo a fazer tanto uma coisa como outra.
Este fim-de-semana fui à Fnac e vi este livro. Na verdade já tinha olhado para ele várias vezes, por saber que é um sucesso entre os jovens, mas acabava sempre por não o comprar por achar que talvez fosse avançado demais. Tem muitas páginas, poucas ilustrações, ele gosta de ler mas é preguiçoso... Mas bem, desta vez resolvi pegar nele, abri-lo e ler algumas páginas. Percebi que a escrita era leve, a personagem principal escreve na primeira pessoa, não estivéssemos nós perante um diário, e tem muito humor (bem ao estilo do Gonçalo). E as ilustrações, apesar de serem em menor número face ao que ele está habituado, são bem giras.
Arrisquei e comprei-o. Dei-lho no domingo à noite e ontem ele levou-o para a escola para o ler durante o dia, já que está de férias.
Deviam de ver o entusiasmo dele quando o fui buscar!
Porque "tinha adorado o livro", porque "gostou tanto que já ia na página 170 e tal", e "ó mãe vá lá, podes comprar-me o volume 2?"... Estava doido!!
Eu fiquei super feliz! Primeiro, por ver a felicidade dele, mas também por ter percebido que ele reforçou dentro dele aquilo que já sabia: que ler era divertido e, muito provavelmente, uma das melhores coisas do mundo. Além disso, constatei que ele está a ficar um crescido.
Ao ver o entusiasmo dele também sorri ao lembrar-me do que os meus pais me dizem tantas vezes. Que me compravam livros e que eu ia para o quarto devorá-los e que muitas vezes só descansava quando os acabava de ler.
Os livros não são apenas um estímulo intelectual. São muito mais do que isso. Os livros são um escape. Ajudam-nos a sonhar, a viajar e podem ser verdadeiras terapias. Assim como a escrita.
Já lhe comprei o volume 2 e ele já dedicou uma prateleira do quarto só para esta coleção!
Que a aventura pela leitura de livros dos "crescidos" comece... e que nunca acabe!
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