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Um dia, já lá vão um par de anos, estava a "discutir" com uma amiga o conceito de amizade. Falávamos da dificuldade em encontrar pessoas com quem tenhamos realmente empatia.
Ela é uma pessoa toda boa onda e bem-disposta, toda dada ao esoterismo, e, a dada altura, disse-me que para além da empatia, do respeito, da "tolerância" face às diferenças das duas pessoas e das coisas que têm em comum, uma das coisas que mais valorizava num amigo, e também num namorado, era a forma como essa pessoa a fazia sentir. Que não precisava de estar sempre com essa pessoa, mas quando estava era importante para ela sentir que era vista como um ser de "luz", porque se assim não fosse era uma forma de não ser valorizada e de não a verem como ela realmente merecia ser vista.
Esta semana lembrei-me desta conversa e creio que só agora é que consegui perceber realmente o que ela quis dizer.
De facto, uma amizade pode ter reticências e "mas". As pessoas são diferentes e é normal que assim seja. Mas o limite para esses "mas" e reticências existem. Existem, exatamente, na forma como nos veem.
Moral da história: costuma-se dizer que a idade nos traz sabedoria. Esta minha amiga é mais sábia que eu lololol
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