Três meses depois...

(carta ao Francisco)

Hoje, fazes 3 meses de vida e três meses depois eu não consigo imaginar a minha vida sem ti (ainda que sinta isto desde que soube da tua existência). Tu enche-la de uma forma que só conseguirás perceber um dia, quando tiveres filhos. É de uma forma que não se explica em palavras. Sente-se. E sente-se com muita intensidade!

És um bebé fácil e tão, mas tão fofo, que tudo o que disser não conseguirá fazer-te justiça. Não és nada birrento - tens dias, é claro, mas quando estás assim é quase sempre porque estás com alguma dorzita - e és de uma doçura que até comove! Dá gosto passar tempo contigo.

Tens sempre um sorriso guardado para oferecer a quem fala contigo. Tens um sorriso fácil e contagiante. Começas sempre o dia a rir e, apesar de não perceberes, é assim que iluminas o meu dia mal eu acordo, por mais ensonada que esteja, fruto das vezes que acordo para te dar de comer. Mesmo que tenha dormido apenas 4 horas intercaladas e até esteja de mau humor, tudo isso perde importância assim que sorris para mim!

És super bem disposto e apesar de todos os bebés darem vontade de agarrar e dar beijinhos, tu, por seres assim, tão amoroso e simpático, tornas ainda mais forte esta vontade. (Se bem que se não fosses assim tenho a certeza que te ia encher de mimos na mesma :))

A cada dia que passa estou cada vez mais apaixonada, maravilhada, deslumbrada e rendida a ti.

Ver-te crescer - e olha que nota-se bem a diferença, ainda que estejamos a falar de 3 meses apenas - está a ser tão bom! Tão gratificante!

Amo-te muito meu amor. Obrigada por iluminares (tu e o mano) a minha vida. Os meus dias! Deus te dê muita saúde, por muitos e muitos anos!