Ui… que generoso!

Ontem, estive a dar uns retoques no cantinho do meu quarto onde vai ficar o Francisco nos primeiros tempos. Como irá partilhar o quarto com o mano apenas lá para os 6 meses, quis dar uns apontamentos de "bebé" ao cantinho dele. Assim, para além do berço (que é lindo de morrer e a ver se vos mostro amanhã), do cadeirão para amamentar e da cómoda com fraldário, acrescentei uma prateleira e uns sctickers mimosos na parede. Por fim, salpiquei a prateleira com um ou outro peluche e uma caixinha de música.

Era tudo do Gonçalo, à exceção de um ursinho que foi oferecido ao baby F.

Quando o Gonçalo chegou e viu estas alterações, começou a pedir a caixa de música (não pediu os peluches porque não os viu).

Ele não a pediu com um ar zangado - longe disso - mas com aquele sorriso enciumado que de vez em quando manifesta.

Eu estou sempre a dizer-lhe que ele não é obrigado a dar as coisas dele ao mano, mas acrescento que se ele já não as usa, era simpático se o fizesse. Mesmo assim, ele disse que para já queria a caixa e eu dei-lha.

Ele brincou com ela um bocadinho, mas depois percebeu que ela estava meia desencaixada. Entretanto, quis comer uma bolacha e largou a caixa.

"Então mas posso voltar a pô-la na prateleira e dá-la ao mano ou não a queres dar?" - perguntei-lhe.

"Podes dái." - respondeu-me, fazendo-me sorrir. Pensei que apesar de, involuntariamente, ele já manifestar algum ciúme, era muito querido.

… Um pensamento que caiu por terra quando ele acrescentou:

"Não góto de coijas estagadas e que não funchionam bem!"