terça-feira, 15 de abril de 2014

Ser super-mulher deve ser isto

Será?
Não sou de me gabar, mas hoje, se não fui uma super-mulher, estive lá perto.

Não salvei ninguém, não me dei conta de ser dotada de nenhum super-poder especial... a não ser a capacidade de me superar a mim própria. Provavelmente, se o tivesse de fazer por mim - e isto até é triste de se dizer - não o conseguiria, mas quando se é mãe, e não há ajudas mesmo à mão de semear, não há grande espaço para nos sentirmos em baixo, fracas, sem forças…

Era assim que me estava a sentir quando cheguei a casa. Eu não me estava a sentir cansada. Isso é um eufemismo. Ia muito para além disso! É o acumular de muita coisa, de muitas situações que dispensava, de muita ansiedade…

Tudo o que me me apetecia, e precisava, era de me deitar e descansar um bocado o corpo e a alma. Em vez disso, fui às compras para a casa, fui buscar o Gonçalo à escola, fiz a cama do Gonçalo de levado (que tinha deixado a arejar), dobrei roupa tirada do estendal e fiz o jantar. Sempre com a sensação de um cansaço extremo, mas ao ponto de até me sentir nauseada, tal era o esforço que estava a fazer. Mas fiz. O que é facto é que fiz.

Não sei se se lembram do que disse antes. Tudo o que eu queria, e precisava, era de descansar um pouco o corpo e a alma.


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