Quando criei este blog pensei logo que seria interessante ter também aqui a perspetiva de um pai; como, aliás, poderão comprovar no primeiro post do blog, em que falo no papá João.
O tempo foi passando e este papá, que não é o papá do Gonçalo (mas sim do M.) e também não é meu marido, mas sim marido da S., teve muitos TO DO´s na vida que o impediram de escrever para este cantinho mais cedo, mas parece que é desta que vamos começar a contar com ele de vez em quando :) Yééééé!!!
Segue o primeiro post dele, que tem o intuito de o conhecerem melhor!
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Os homens também são sensíveis
(ou participação de um gajo num blogue que tresanda a perfume feminino – parte I)
Daddy John, que percebe tanto de mulheres como de física nuclear |
Desafiado pela autora deste blogue – de quem sou amigo há anos – a contribuir para ele de alguma forma, dando a minha perspetiva masculina sobre o universo feminino que nos serve de viagem diariamente nos posts do Entre Biberons e Batons, eis-me, pois aqui, preparado para atirar uma ou duas larachas à parede, dando voz à muita parvoíce que me acompanha há anos e correndo o sério risco de servir de alvo das mais atrevidas galhetas de uma ou outra leitora mais dedicada.
Leio o blogue todos os dias. Acompanho a página no Facebook e, como referi, conheço a Sofia há muito tempo. Orgulho-me, de resto, de ter estado presente no fim-de-semana em que a minha estimada amiga conheceu o seu marido. Parece-me adequado que, nesta primeira contribuição, possa disso falar. Servir-me-á para estar mais à vontade e para denegrir sempre que possível a imagem dos dois felizes progenitores do “Goncalo”. Sim, para mim é Goncalo (sem cedilha) - ficará para outro post a explicação.
Foi numa viagem para os Algarves que eles se conheceram. Não vou gastar tempo nem aborrecer-vos com detalhes sinuosos e desinteressantes sobre a viagem em si, mas bastará dizer que houve danças com muletas, vídeos, motas de água e mojitos. Na verdade, bem vistas as coisas, faltou pouco mais que elefantes e anões, e se há fotos bastará referir que éramos novos e precisávamos do dinheiro. Bom, a verdade é que dessa viagem eu trouxe um torcicolo e eles trouxeram um casamento.
Até hoje, eu finjo que gosto deles e eles fingem que gostam de mim. É uma relação que beneficia ambos. Eu dou conselhos à Sofia – que ela amavelmente agradece e tenta ao máximo não seguir. Não atende os meus telefonemas, evita responder a e-mails e quando sabe que vou para a marginal, não sai de casa. Eu agradeço a honestidade. Mas há uma coisa que ninguém me tira: é que fui eu quem lhe disse «olha que eu acho que o rapaz te acha mesmo muita muita piada…». E acertei.
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