Anjos da guarda e rezas

Adoro Anjos. É uma panca que eu tenho. Também gosto de desenhos de borboletas, mas no caso dos Anjos a pancada é mais forte: inclui desenhos, bijutaria com anjos, bonecos... e depois há as asas de anjos. Adoro. T-shirts com asas, ténis com asas... enfim. É pancada, não é? Talvez por associar os anjos a bebés.

O que eu sei é que esta mania, ou patologia, como quiserem, piora nesta altura do ano, visto que no Natal o mundo celestial domina tudo e mais alguma coisa. Se eu pudesse era um comprar de coisas com anjos à maluca Sem parar!

Esta mania talvez seja por acreditar que tenho um anjo da guarda super querido, que me tem protegido desde sempre. E não vale pensarem: "Deve ter, deve. Por isso é que estás desempregada!"

Isso seria parvo. Até porque já me aconteceram coisas más, mas todas elas vieram a revelar-se terem acontecido por um motivo mais alto :)

E porque raio me lembrei de falar sobre anjos? Porque tenho de comprar um para o Gonçalo. Uma colega minha hoje disse-me que o filho dela já rezava ao anjinho da guarda e eu achei tão querido e positivo, que fiquei com muita vontade de incutir (não obrigar) isso no Gonçalo. Apesar de ainda não ter o anjo, hoje fiz a primeira tentativa com uma bonequinha que tenho cá em casa, e que era minha de quando era bebé. A boneca está ajoelhada, com as mãos juntinhas, a rezar. Tentei explicar ao Gonçalo o que é que ela estava a fazer e perguntei se ele queria fazer igual. Ele disse que sim, juntou as mãos e um segundo depois, antes mesmo de eu ter aberto a boca para dizer a reza do anjinho, ele diz: "já está!"

Deve ter sido a oração mais rápida da história!