sexta-feira, 27 de julho de 2012

You can´t always get what you want


Nem sempre podemos ter aquilo que queremos; os Rolling Stones é que a sabiam toda. É verdade que todos nós, a determinada altura da vida, sentimos esta dura realidade, mas há fases em que não se aguenta! Estou numa dessas fases. Sinto-me cansada física e psicologicamente, sem paciência para nada e com os nervos à flor da pele. E depois para ajudar tenho dias como os de ontem. Então é o seguinte: ontem já estava com este espírito e tudo o que queria era sair do trabalho, ir buscar o Gonçalito, ir brincar com ele ao parque, ir para casa, tratar dele, “as usual”, jantar, ver um episódio da “Guerra dos Tronos” com o M. e depois ir dormir. Era isto. Não podia ser mais simples que isto. No entanto, eis o que realmente aconteceu: saí do trabalho, fui buscar o Gonçalo e fomos ao parque. Até aqui tudo correu como o planeado. Acontece que o miúdo ontem também devia estar com a neura e resolveu ser chaaaato como tudo. Queria uma coisa, depois queria outra, não queria ir embora, fugiu de mim no parque... enfim. Tive de agarrar nele e pu-lo debaixo do braço, tal e qual os franceses fazem com as baguetes, e fui para casa com ele a choramingar o caminho todo. Chegámos a casa e ele não queria tomar banho. Outra fita, outro momento desgastante. Depois lá tomou a banhoca, no meio de muita brincadeira, e eu ainda fui fazer sopa para ele. Chegada a hora de jantar, ele, que até come bem, embirrou que não queria a sopa e começou outro filme. Às tantas só me apetecia mandar a sopa pela janela. O que vale é que o M., que costuma chegar depois do Gonçalo já estar com o banhinho tomado e jantado, salvo seja, chegou entretanto e eu passei-lhe a “batata quente”. Jantei uma piza a correr, porque a seguir tinha mesmo de ir fazer compras de supermercado, já que não tinha nada em casa. Lá fui, contrariada, e cheguei a casa quase às 22h30. Arrumei as compras ainda mais contrariada, com a ajuda do M., que optou por não falar muito comigo, tal devia  ser a minha "cara de mau feitio". Quando finalmente as compras estavam arrumadas ainda preparei as coisas para o Gonçalo levar hoje para a escola. 

Resumindo, fui-me deitar tardíssimo e não só não fiz nada do que me apetecia, como tive de fazer coisas que detesto e as outras que até gosto deixaram-me ainda mais irritada do que eu já estava.

Soa bem, não soa? A ver se o fim-de-semana me salva!

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