É certo que, no meu caso, não é bem assim, porque tenho memória de peixe (e, vistas bem as coisas, ainda bem - poupo dinheiro em terapia), mas tenho para mim que as exceções a esta realidade vão ser os dias em que os meus filhos nasceram.
Não estou a falar dos pormenores, tipo horas a que nasceram e peso que tinham (isso eu não sei de cor), mas os restantes detalhes, o que senti a cada momento, acho que nunca me esquecerei.
Faz hoje 3 anos que vivi um dos dias mais felizes da minha vida. O mais doloroso também, já que não houve tempo para epidural, mas o que se seguiu a essa parte foi qualquer coisa de inesquecível e mágica. A paz que senti quando me puseram o Francisco no meu peito, a emoção de sentir que, a partir daquele instante, tinha dois filhos e a felicidade suprema que me inundou o coração imediatamente a seguir a ter constatado que isso já era real... há coisas difíceis de serem batidas e este momento é um deles.
Hoje, e como já vem sendo tradição, o aniversariante teve direito a bolo logo pela manhã e honras de rei. Passei quase todo o dia com ele e há muito tempo que não me sentia tão bem. É que vistas bem as coisas, são eles que importam. Tudo o resto é secundário e não merece que nos desgastemos.
Este post é para ele. Para o bebé mais doce que eu já conheci.
Espero que esta doçura o acompanhe sempre, mesmo que o mundo ande cada vez menos dado a pessoas assim. E se algum dia lhe disserem que ele está errado em ser assim, doce e simpático, espero que ele não acredite. Porque é o facto dele ser assim que faz dele um bebé tão especial.
A ele, a quem eu amo ao ponto de doer, desejo as maiores felicidades do mundo e que Deus o acompanhe sempre!
O amor destes dois derrete-me <3 |
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