O Marco foi com o Francisco e com o Gonçalo para o norte, para umas mini-férias, e eu fiquei cá, com o coração apertadinho e despedaçado. Nunca me vou esquecer do vazio que senti quando os deixei no carro.
Nunca tinha ficado tanto tempo sem eles e confesso que me chegou a doer fisicamente. Por tudo. Pela saudade antecipada, pela preocupação...
Com o passar dos dias a saudade intensificou, mas a preocupação esmoreceu. Falava com eles todos os dias e percebia que eles estavam ótimos e isso permitia, pelo menos, que o meu coração serenasse um pouco.
Nestes dias em que estive sem eles consegui ter a casa sempre arrumada, vi os canais de televisão que quis, no fim-de-semana dormi até não conseguir mais, fiz coisas que não fazia há séculos (como ir à praia e conseguir estar deitada, descansada e a ler)... enfim... não fosse eu estar a trabalhar, e até poderia parecer que estive de férias. E esta parte foi boa. Mentiria com todos os dentes se dissesse que não foi. Mas a verdade é tão simples quanto isto: isto só foi bom porque sabia que em breve ia voltar a ter os meus pequeninos nos meus braços. Porque eles compensam tudo. Compensam ter a casa desarrumada, a falta de tempo para as minhas coisas, as noites mal dormidas...
Eles chegaram hoje, ao final da tarde, e tenho que admitir que já não estava a aguentar mais com tantas saudades.
Quando os vi pareceram-me mais crescidos e mais bonitos que nunca. Agarrei-os com força e, por mim, tinha ficado assim por horas.
Naquele momento, senti que os amava mais que nunca e senti que o meu coração estava prestes a rebentar de tanto amor!
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