quarta-feira, 25 de novembro de 2015

É por estas e por outras que este país não incentiva à natalidade

A esta hora está o Marco na escolinha do Francisco, a cantar os parabéns com os amiguinhos da sala dele. 

Eu não vou porque estou a trabalhar e porque me sinto constrangida em pedir para ir - uma vez que tirei o dia de ontem de férias. 

Eu ir não iria prejudicar em nada o meu trabalho. Era uma questão de me orientar...

Isto irrita-me. O meu filho só faz um aninho uma vez e embora tenha comemorado o dia com ele, também gostava de estar presente no momento de hoje. É especial!

Sinto que é mais uma "primeira vez" que vou perder, quando não tinha de ser assim :( Fico triste!

6 comentários:

  1. Incentivos à natalidade? Pare e pense um pouco no que escreveu e aproveite para pensar também um pouco do ponto de vista da entidade empregadora.
    Eu também sou mãe e sei quão especial são esses momentos. No entanto, acho absurda a sua relação de ideias.
    Porque é que o empregador há-de dispensar um colaborador para ir ao infantário soprar as velas? Ou mesmo para passar o dia de aniversário com o filho? Já agora, para os que não têm filhos, porque é que não os dispensam para ir fazer uma massagem ou mesmo dar aquele passeio de barco com os amigos?
    Com exeção dos motivos de doença, todos os outros impulsos pessoais deverão ser gozados com recurso a férias. Outro cenário não faz qualquer sentido.

    Nem sei como cá vim parar. Mas tenho o seu blog no meu feed há já algum tempo e, por mais do que uma vez, já pensei em retirá-lo porque não me identifico nada com o seu posicionamento perante a vida. Acabo sempre por não o fazer porque metem-se outras tarefas. Sei que só o leio porque quero, a porta da rua está bem acessível. E nem sequer tenho o hábito de comentar o que leio mas creio que o exercício que vou colocar-lhe irá contribuir para a sua felicidade... E se assim for, já valeu a pena os 5 minutos que estou a perder a escrever esse comentário.

    Encare a vida com mais positivismo e lamente-se menos.. A maior parte das suas lamentações são fruto de opções que tomou, p.ex., se optou por ter dois filhos é óbvio que tem menos tempo para si.
    Encare isso de forma positiva. Não se 'chore' porque adormeceu agarrada a eles e deixou todas as tarefas domésticas por fazer. Agradeça antes a oportunidade de poder fazê-lo todas as noites.
    Sempre que pensar em lamentar-se, pense mentalmente no lado positivo da coisa e foque-se. Acredite que irá fazer diferença..

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    1. É por mentalidades assim, tacanhas e pequeninas, que este país não vai a lado nenhum. Essa coisa triste de pensar que uma pessoa tem de picar o ponto para mostrar que trabalha é de uma tristeza que dói. Para sua informação, os países que gozam de um maior nível e qualidade de vida, são países que permitem aos pais conciliar na perfeição a vida pessoal e profissional. E isto através de várias formas. Desde políticas de incentivos à natalidade, até à possibilidade de se trabalhar a partir de casa. Aliás, em Portugal já há empresas a fazê-lo. Porque, veja lá bem, cada vez mais se chega à conclusão que este tipo de medidas AUMENTAM a produtividade.
      No meu caso, tirei férias no dia de aniversário do meu filhote (fique descansada) e sim, gostava de ter ido meia horita à escola do meu filho cantar os parabéns. Nesse dia bastava-me essa meia horita. De resto, trabalharia em casa sem prejuízo nenhum para o meu trabalho ou entidade patronal. Sabia que isso é possível em cada vez mais profissões, a minha incluída, porque inventaram há uns anos uma coisa chamada Internet. Sabe o que é? É uma coisa que permite, por exemplo, ir a blogs escrever comentários maldosos (sim, porque alguém que diz seguir-me há tanto tempo, resolver fazer logo um comentário destes... enfim...)
      Por fim, deixe-me agradecer-lhe duas coisas: primeiro, me ter retirado da sua lista de feeds - dispenso pessoas tóxicas à minha volta, mesmo que seja via web - , segundo, quero também agradecer-lhe a sua preocupação com o meu positivismo. Contudo, deixe-me descansá-la dizendo-lhe que sou uma pessoa muito feliz, alegre e bem disposta (coisa que estranho nunca ter comentado, porque os posts onde o demonstro são aos milhares - mas compreendo que para quem é como você, ganha-se força e energia assim... Para si, porque para mim é-me igual!). É que a forma como interpreta os meus posts é que fazem de si uma pessoa triste, provavelmente frustrada.
      Eu queixo-me do que me apetecer, mas deixo claro muitas vezes que nunca nada vai valer mais que os meus filhos. Por isso nem se atreva a falar da minha opção em ter dois filhos. Foi uma opção, sim, e nunca, em nenhum segundo, a questionei, por motivo nenhum. Muito menos por cansaço. É que é preciso ser mesmo muito estúpido! Tem de aprender a distinguir comentários, de queixas. Se for assim na sua vida... explica muita coisa!
      Qualquer pessoa que leia meia dúzia de posts meus o consegue perceber muito facilmente. Por isso é que lhe digo, uma pessoa que me diz acompanhar há tanto tempo fazer os comentários que esta a fazer aqui, diz muito de si. E olhe que o que diz é feio. Mas como se costuma dizer, as ações são para quem as pratica.
      Quanto a queixas das do género que lê neste post, dizem que é uma das vantagens da democracia. Uma pessoa não gosta de uma coisa, fala!
      E já me entusiasmei... passe bem, mas longe! E quando ler os posts de outros bloggers, tente ler com os olhos deles e não com os seus, porque claramente os seus estão carregados de ideias e energias negativas.

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  2. Sem mais, nem menos. Senti o mesmo quando o meu pequenote fez 2 anos. Senti o mesmo numa festa de S. Martinho ainda este mês. Senti e vou continuar a sentir sempre que estou ausente nesses momentos, porque o trabalho e o dever está sempre em 1º lugar, quando no final de contas a família é o mais importante nas nossas vidas.
    A conciliação trabalho família é uma utopia na esmagadora maioria do tecido empresarial português...

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    1. É verdade Clara. O que é trsite, sobretudo porque os países europeus com mlehor nível de vida, oferecem às famílias condições que lhes permitem fazer a gestão entre a vida profissional e pessoal de forma exemplar, sem prejudicar o trabalho. Mas enfim... ainda se acredita muito que trabalhar bem é sinónimo de picar o ponto! beijinhos e felicidades

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  3. E parabéns ao Francisco pelo 1º aniversário.
    Um beijinho :)

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