Neste artigo do Observador podemos ler a forma como pessoas de
diferentes faixas etárias olham para os pais e para o papel que estes tiveram/
têm nas suas vidas.
De vez em quando penso nisto: Que tipo de relação vou ter com os
meus filhos? Como é que eles me vão ver? Será que vou ter a sorte de ter uma
relação de cumplicidade como tanto desejo que aconteça?
Sei que ao longos dos anos a relação entre pais e filhos vai
mudando. Afinal de contas, os filhos mudam e os pais também. Mas o que é que
dita que essa cumplicidade possa ou não existir? Tem a ver com a forma de
educar dos pais ou com o feitio dos filhos?
Gostava muito que os meus filhos vissem em mim alguém com quem
podem contar sempre. Não quero que contem comigo para lhes passar sempre a mão
pela cabeça, mas que tenham a certeza que eu estarei lá sempre. No fundo,
gostava que a ligação que temos agora não se perca nunca, mas que apenas se vá
transformando.
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