quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O mel (e o amor supremo) pousou nesta casa

Eu e o meu pimpolho!
O Gonçalo anda mais ligado a mim do que nunca. Pede-me abraços do nada, diz que me quer fazer companhia, é beijinho para cá, beijinho para lá… eu ando a amar este mel todo, pois claro, mas como paranóica que sou, confesso que já me questionei se ele andará a sentir falta de mimo. Mas penso, penso, e é impossível. Se podia passar mais tempo na brincadeira com ele? Sim, podia (acho que por mais que brinquemos com eles, sentimos sempre que o podíamos fazer mais), mas de resto estou sempre a dizer que o amo, a dar-lhe abraços e beijos… não quero acreditar que é carência, mas sim uma fase. Não sei!

De qualquer forma, quero aproveitar bem, porque agora ninguém goza com ele por ele andar meloso comigo. Agora, ele pode ser "menino da mamã" à vontade sem sentir um pingo de constrangimento e eu só quero usufruir ao máximo destes momentos.

De cada vez que, do nada, ele me diz "mamã, dá-me um abachinho!", eu derreto um bocadinho. Depois, lá me recomponho e toca de o abraçar como quem quer agarrar o mundo naquele segundo. E é tão bom!!!! Gostava tanto que esta cumplicidade durasse para sempre. Assumindo uma outra forma, sim, mas que fosse para sempre. É óbvio que não estou à espera que o meu filho, com 20 anos, me venha pedir abracinhos do nada, mas gostava mesmo de criar com ele uma relação daquelas fortes, sólidas, bonitas, cheias de amor e respeito mútuo…

Acho que o "problema" dos pais, o que muitas vezes põe travão a que assim seja, é terem o dever de educar e isso colidir muitas vezes com a serenidade, paz e amizade que os pais tanto querem que exista na relação com os filhos.

Ser mãe/ pai é, realmente, uma tarefa complexa. Mas vou dar o meu melhor para que o Gonçalo queira, de um modo ou de outro, manter esta cumplicidade mágica comigo. Hoje e sempre!

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