segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Um salto de fé

Acho que acontece a toda a gente. Volta que não volta, na vida, vemo-nos perante bifurcações no nosso caminho. Quando isso acontece, sejamos sinceros… existe quase sempre um caminho mais "certinho e limpinho", um caminho que, aparentemente, é o mais seguro. Que está mais de acordo com o que a sociedade espera. Que nos trará menos dores de cabeça porque, se o escolhermos, é certo que não vamos levar com os olhares reprovadores e de censura de amigos e/ou familiares.

Pela terceira vez na minha vida, vi-me perante uma bifurcação no meu caminho. A uma primeira vista, só estava lá uma estrada... mas a verdade é que nunca há só um caminho. O que acontece é que, muitas vezes, é mais cómodo não ver mais nenhum, porque sabemos perfeitamente que se optarmos por percorrer o "outro", o risco é grande e podemos pagar caro por isso.

Mas como dizia, pela terceira vez deparei-me com uma bifurcação e pela terceira vez optei pelo caminho que seria o menos lógico e o menos racional.

Das duas vezes as coisas correram bem e vieram a revelar-se a decisão mais acertada, mas a verdade é que até saber disso demorou algum tempo e, nesse entretanto, e pelo menos da segunda vez, sofri. Muito. E esse sofrimento aumenta se não se tiver o apoio de quem precisamos. Porque estas escolhas não são fáceis de fazer, mesmo quando transparecemos aos outros que foi. O medo que tenhamos errado está lá sempre a martelar e mesmo que a nossa escolha tenha sido muito ponderada, a verdade é que, no momento de agir, a intuição é quem mais prevalece. Ela impera e domina qualquer argumento que possamos dar a quem nos pergunta "Porquê?" e isso dificulta ainda mais as coisas. Depois, e como é óbvio, as perguntas "E se eu estiver errada? E se me deixei enganar pela minha intuição? E se a minha intuição já não for como antes?" são uma constante em surgem em loop… o que traz atrás doses generosas de ansiedade, nervosismo, sofrimento e algumas lágrimas.

Desta vez, ainda é cedo para saber se a escolha foi a acertada. Só o tempo o dirá. Mas fiz o que fiz sempre. Guiei-me pelo coração e dei um salto de fé!

No sábado, enquanto esperava pela minha amiga para almoçar e pensava na minha vida (que é o que mais tenho feito ultimamente, sem conseguir respostas) vi este quadro. Quero encará-lo como um sinal! Preciso de o encarar como um sinal!

Que Deus me ajude!

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