Esta semana, volta que não volta, o Gonçalinho chama-me mãe. Sim, ok, eu sei que sou mãe dele... mas cadê o mamã? É muito mais fofinho!
Chamem-me desequilibrada, mas sinto uma coisinha qualquer no coração quando ele faz isto. Não sei bem explicar o quê. De algum modo, acho que isto significa que ele está a crescer e eu tenho medo. Medo que aquela coisa cúmplice que existe entre nós acabe.
Pode ser tontice, mas é o que sinto. O que vale é que ele ainda o faz muito esporadicamente. Assim sempre vai dando para me ir habituando à ideia de deixar de ser a mamã dele e passar a ser só, e simplesmente, mãe! Buáááááá!
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