Ser mãe de dois rapazes é... como dizer... é garantia de carradas de pilhas de nervos, mas com muitas descargas de momentos cor-de-rosa. Isto porque eles num dia amam-se de paixão, mas no outro andam à batatada como doidos.
Mas o que é que eu estou para aqui a dizer? Não é um dia... é num minuto amam-se e no outro andam à luta como dois trogloditas. É mais isto!
Regra geral, o Francisco e o Gonçalo dão-se bem, mas também é comum terem aquelas discussões parvas e irritantes. Por sua vez, também é acontece amiúde o Gonçalo fazer de tudo para o provocar até à exaustão e o Francisco fazer a coisa pior do que realmente é choramingar sem parar, o que é extremamente irritante. Chegam a passar horas nisto e só me apetece fazer como a Dorothy, do Feiticeiro de Oz: bater os calcanhares um contra a outro e ir para outra freguesia.
Pior que isto, mas até ver não acontece com frequência (espero que assim continue) é quando se começam a bater. Xiii que é tanta testosterona!! Não tenho paciência!
Mas depois têm o outro lado. O lado em que se adoram perdidamente, em que se protegem e se calha um deles ter alguma coisa, uma festa de aniversário ou uma atividade qualquer, e o outro ficar em casa, é notória a falta que sentem um do outro. Fisicamente transformam-se e até em termos energéticos isso se nota. Ficam mais murchinhos. É como se lhes faltasse um bocado.
Não sei como é ser mãe de meninas ou de casais, mas sei o que é ser mãe de dois meninos e, dentro da maluqueira que é muitas vezes, não escolheria outra realidade.
São chatos como o raio, mas como lhes digo muitas vezes, são os meus chatos preferidos!
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