Não gosto, nem costumo, "abebazar" a forma como falo com os meus filhos. Sou meiguinha para eles, chamo-lhes "amor", "docinho", uso alguns diminutivos, mas aquela coisa do "gugu-dada" não é o meu estilo. No entanto, no outro dia, escapei à regra.
Vinha com o Francisco no carro quando ele me começa a pedir para ver a mão dele pelo espelho retrovisor.
"A mãe não pode, môr. O que foi?" - perguntei.
"Não vês? Tenho aqui ito." - insistiu ele.
Eu não vi nada, mas calculei o que era e respondi:
"Ohhh, tadinho! É um dói-doi, não é?"
"Não." - respondeu muito meiguinho e naturalmente. - "é uma feída (ferida)!"
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