Como partilhei aqui, sob um manto gigante de baba, o Francisco começou
a andar ontem. Assim, sem mais nem menos!
Arrisco-me em generalizar e dizer que o dia em que um filho começa a
andar é, para qualquer mãe, um motivo gigante de felicidade. Um orgulho enorme.
É um mix de sentimemtos, todos eles bons. Mas ontem, houve ali uma
particularidade que me deixou algo triste (não sei se será a expressão mais
correta), ainda que por breves segundos.
Eu soube que o Francisco tinha começado a andar pelo telefone. Quando
estava a caminho de casa liguei ao Marco para perguntar pelo Gonçalo, que
estava doente, e claro que perguntei pelo Francisco também. Ele disse que o
Francisco estava bem, mas depois fez uma pausa. “Sabes, há outra coisa. É boa,
mas se calhar vais ficar um bocadinho triste.” E continuou. “Ele começou a
andar hoje na escola!”
Ao ouvir isto fui invadida por uma onda imensa de felicidade e apeteceu-me
teletransportar-me imediatamente para poder ver o feito ao vivo e a cores. Mas depois…
depois confesso que também houve um lado que ficou triste, por terem sido as
educadoras a ter o privilégio de o ver andar pela primeira vez, e não eu.
É claro que sacudi estes pensamentos e concentrei-me na boa notícia e
na felicidade que ela me proporcionou, mas que gostava que ele tivesse dado os
primeiros passou sob o meu olhar, lá isso gostava!
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