O Gonçalo andou a semana toda à espera que domingo chegasse.
O pai tinha combinado ir andar de Jeep com ele para as “montanhas” e o rapaz
andava em êxtase.
Supostamente eu era para ir, mas não queria que o Francisco andasse
nestas aventuras e comecei a pensar e não queria deixá-lo nos meus pais outra
vez. Eles andaram a semana toda para
trás e para a frente para tomar conta dele e sei que também precisam de
descansar. Por isso, disse-lhe que desta vez não iria.
“Mas poquê?!” – perguntou-me.
Eu expliquei-lhe. Ele ouviu. E ele, que gosta de ser o
centro das atenções e que gosta pouco que não lhe seja feita a vontade,
respondeu-me:
“Então tá bem. Gosto
mais.”
“Do quê filho?” – perguntei sem
perceber onde ele queria chegar.
“Que tomes conta do mano do que iês (ires) comigo.”
E eu derreti-me com o tamanho do coração dele. Com a sua
sensibilidade e espírito protetor. E, porque não dizê-lo, com a sua maturidade
(que só a vislumbro em situações que envolvem o irmão).
Nunca duvidei que o Gonçalo, mesmo tendo aqueles momentos
mais agressivos, é um menino doce e meigo – ele demonstra-mo várias vezes - mas
em relação ao irmão estas características elevam-se para um nível que me
emociona estrondosamente <3
Este é o meu menino! Esta é a essência dele. E isto faz-me
acreditar que tudo vai correr bem!
Claro que vai! <3
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