terça-feira, 20 de outubro de 2015
Como diria o outro, é um pau de "dois legumes"
Há dias li um artigo no Público - muito interessante, por sinal - que dizia que hoje em dia os tablets são muitas vezes usados pelos pais como se fossem chuchas. Ou seja, que os pais os usam nas mais variadas circunstâncias como forma de os manter calados e entretidos.
Sinceramente, acho este tema bastante complexo.
Cá em casa temos tablet, mas optámos por não o dar ao Gonçalo no dia-a-dia. Aliás, só nas férias de verão é que ele acaba por usá-lo mais, ou para jogar ou para ver filmes. De resto, não o usamos para o entreter em nenhuma situação.
Tomámos esta opção por vários motivos: porque achamos que ele terá tempo de mexer nestes equipamentos, porque temos receio que se torne viciante para ele, porque o uso do tablet acaba por estar, quase sempre, associado a uma má postura e faz mal à vista, porque já li vários estudos que dizem que o seu uso por parte das crianças e jovens traz muitos malefícios, e também, sim, porque as mãozinhas do Gonçalo não são as mais cuidadosas do mundo.
Mas não obstante todas estas razões, há o outro lado. Muitas vezes percebo que a maioria das crianças estão muito mais à vontade com estes dispositivos do que o Gonçalo e receio que, em breve, que ele já perceberá melhor as coisas, ele se sinta info-excluído. Por sua vez, outros estudos também defendem que o uso de tablets e smartphones por parte das crianças também pode ter o seu lado positivo, já que as estimula. E, realmente, existem uma infinidade de apps super engraçadas que contribuem para o desenvolvimento das crianças.
Talvez o truque seja ficar no meio termo. Permitir o uso destes aparelhos, sim, mas com controlo parental tanto no que diz respeito ao tempo que o usam, como no que diz respeito aos conteúdos que podem ver.
Numa altura em que ele começa a ficar cada vez mais familiarizado com as primeiras letras e números, se calhar o seu uso mais regular vai acontecer de uma forma mais natural...
Vamos ver!
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