Ultimamente, tenho tido conhecimento de casais meus amigos ou conhecidos que se separaram e, na maioria das situações, tanto um como outro estão super bem. São amigos, dão-se bem e as coisas foram civilizadas.
Será que são os tempos que estão a mudar? Ou isto tem unicamente a ver com as pessoas? Com o feitio e personalidade delas?
Por mais que, para as gerações mais velhas, a naturalidade com que se encara uma separação possa chocar e até soar a que se está a banalizar uma "coisa" séria, acho muito melhor assim do que fazer de uma separação um bicho-de-sete-cabeças e uma guerra aberta (sobretudo quando estas guerras acabam por fazer como principais vítimas os próprios filhos)!.
Enfim... é de facto um assunto delicado e muito complexo, mas o que vi na maioria destes casais foi felicidade (coisa que, pelo que alguns partilharam comigo, não sentiam há muito nas relações em que estavam).
Sabem que mais, eu nestas coisas sou um bocado terra-a-terra. Houve duas coisas que aprendi há algum tempo e rejo-me muito por elas:
1. Uma pessoa vem a este mundo para ser feliz. Se não for, tem a obrigação de tentar sê-lo (sempre dentro da ética e moralidade, claro está!).
2. As únicas pessoas que vão viver a nossa vida somos nós mesmos. Por isso, não adianta forçar uma situação que nos deixa infelizes por causa de pais, maridos ou quem for. Não é uma questão de egoísmo. Só acho que ninguém ganha quando estamos infelizes numa situação. Por mais que tentemos fingir que não estamos mal ou forcemos a felicidade, não funciona.
A felicidade não se força. Vive-se!
há pessoas que encaram com muita naturalidade... eu cá acho um tanto ao quanto estranho. Respeito! mais vale serem amigos que inimigos!
ResponderEliminarLema de vida:
ResponderEliminarMais vale só do que mal acompanhada.
Quem abandona um casamento ou uma relação sem dor é por que já não havia amor. Foi um alívio, está caro. O que ninguem assume é que um ou outro, para não dizer ambos já viviam ou aguardam nova relação. Usa e descarta. Esta é a nova regra da gente dita civilizada. Amor!!! Oh...isso nem pelos filhos de sangue!
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