terça-feira, 17 de junho de 2014

Ainda as batatas fritas

Portanto… dizia eu neste post que as crianças gostavam muito de batatas fritas, não era?

Na verdade, não são só as crianças.

Só para contextualizar o que vou contar, deixem-me dizer-vos que o Marco, o meu marido, não tem propriamente o estilo de vida mais saudável do mundo. Não faz exercício físico, bebe muito café, não tem uma alimentação muito saudável (adora tudo o que são gorduras, sal, carnes vermelhas e foge das coisinhas boas, como os vegetais)... por aí.

Ao jantar, estava ele com as batatas e o hambúrguer no prato, quando vai buscar maionese e mostarda. Discretamente, e sem o Gonçalo perceber, disse-lhe que podia ter posto os molhos fora da mesa, para não chamar a atenção do Gonçalo. Mas era tarde de mais.

Como se esperava, o Gonçalo percebeu o que o pai estava a fazer e perguntou-nos se podia comer aquilo. Disse-lhe que não, que só os crescidos podiam comer e que mesmo assim também lhes fazia mal.

Entretanto, lembrei-me do workshop a que fui há umas semanas e do artigo da Ana Rodrigues Lopes que postei hoje e disse ao Marco:

"Já te disse antes, mas olha que ainda hoje postei um artigo sobre este assunto; as crianças nestas idades funcionam muito por imitação. Nós temos de dar o exemplo. Tentar ter uma alimentação saudável e não comer certas coisas..."

"Há mais batatas fritas?" - perguntou-me ele, sem sequer dar ao meu discurso um segundo para respirar!

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