Portanto… dizia eu neste post que as crianças gostavam muito de batatas fritas, não era?
Na verdade, não são só as crianças.
Só para contextualizar o que vou contar, deixem-me dizer-vos que o Marco, o meu marido, não tem propriamente o estilo de vida mais saudável do mundo. Não faz exercício físico, bebe muito café, não tem uma alimentação muito saudável (adora tudo o que são gorduras, sal, carnes vermelhas e foge das coisinhas boas, como os vegetais)... por aí.
Ao jantar, estava ele com as batatas e o hambúrguer no prato, quando vai buscar maionese e mostarda. Discretamente, e sem o Gonçalo perceber, disse-lhe que podia ter posto os molhos fora da mesa, para não chamar a atenção do Gonçalo. Mas era tarde de mais.
Como se esperava, o Gonçalo percebeu o que o pai estava a fazer e perguntou-nos se podia comer aquilo. Disse-lhe que não, que só os crescidos podiam comer e que mesmo assim também lhes fazia mal.
Entretanto, lembrei-me do workshop a que fui há umas semanas e do artigo da Ana Rodrigues Lopes que postei hoje e disse ao Marco:
"Já te disse antes, mas olha que ainda hoje postei um artigo sobre este assunto; as crianças nestas idades funcionam muito por imitação. Nós temos de dar o exemplo. Tentar ter uma alimentação saudável e não comer certas coisas..."
"Há mais batatas fritas?" - perguntou-me ele, sem sequer dar ao meu discurso um segundo para respirar!
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