quinta-feira, 8 de maio de 2014

Há um dia do mês que eu detesto solenemente

Adio-o o mais que posso, mas sei bem que não há volta a dar. Tenho de lidar com ele mais cedo ou mais tarde. Não tenho como fugir dele.

Esse dia é aquele em que me sento, munida de papel, caneta e computador à frente, e reúno todos os talõezinhos que me dão no supermercado e afins, e olho para o extrato bancário. É o dia em que faço contas à vida e perco horas com isto.

Invariavelmente, fico sempre deprimida e preocupada. E embora veja para onde foi o dinheiro, fico sempre com a mesma sensação: "Para onde raio foi ele?". "Como é que ele desaparece assim?"

Moral da história. Detesto o capitalismo!

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