quinta-feira, 27 de março de 2014

Os ares do campo

Digam lá se não é lindo!
Quando venho aos meus sogros, no norte, há sempre ingredientes que não podem faltar, mas comida em excesso é, definitivamente, o mais comum. É impressionante como se come muito mais do que o necessário quando se vem cá. Falo por mim, claro, mas posso dizer o mesmo do Marco e do Gonçalo. Ele é bolos todos os dias, pratos típicos daqueles que engordam e sabem bem… enfim…

Desta vez, e para ajudar à festa, viemos numa data em que se comemoram cá umas festas tradicionais e vai de comer farturas como se não houvesse amanhã. É a magia das "festas da terra". O Gonçalo queria andar em todos os carrosséis e eu só de olhar para ele já estava a ficar enjoada. É que cá paga-se 2 euros, como em Lisboa (do que me lembro), mas eles ficam ali à roda uns 10 minutos, em vez dos 2 de lá. Pronto ok, não deve ter sido tanto, mas soou-me como se tivesse sido.

A verdade é que ainda que adore ser citadina, que não me veja a viver de outro modo, e que ame a praia, há coisas no campo que me fazem perder o fôlego. O horizonte é um delas e o ar que se respira é outra. O poder olhar para longe e não ter nenhum prédio à frente…A natureza aqui (e atenção que não estou numa zona propriamente muito rural) é mais feliz. Sente-se isso. Vive-se isso. Respira-se isso.

Não era mesmo capaz de viver fora da cidade, mas estas "escapadas" ao campo são realmente regeneradoras.

Nestes tanques lavava-se a roupa. Numa altura em que o conceito de "máquina de lavar roupa" era algo nem imaginado.
Momento de cumplicidade entre pai e filho.
O Gonçalo, na quinquagésima volta no carrossel.

Ah e tal, deviam ser umas 10 pessoas, não? Ao que eu respondo: éramos mesmo 4 (e meio, a contar com o Gonçalo).

O Gonçalo aprovou!

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