Desde que o Gonçalo nasceu eu mudei nesse sentido. E é mau. A verdade é que penso muitas vezes no que não tenho para lhe oferceer. (Há lá coisa mais chata?) Bem sei que há coisas bem mais importantes do que as que envolvem dinheiro, mas muitas das coisas que gostava de proporcionar ao Gonçalo envolvem ter dinheiro. Muito dinheiro!
Para além de uma casa com um jardim para ele brincar, gostava que ele andasse na natação, como de vez em quando me pede. Gostava de o poder pôr num colégio de línguas, de modo a que crescesse bilingue (porque todos sabemos como isso abre portas no mercado de trabalho). Gostava de, se ele mo pedir um dia, lhe poder pagar os estudos no estrangeiro…
Pode parecer fútil toda esta conversa, mas a verdade é que está tudo muito focado na educação dele (academicamente falando)… acho que é válido sentir estas coisas!
Mas enfim… como tal não é possível, pelo menos para já, resta-me concentrar em fazê-lo feliz... E acho que, até ao momento, eu e o Marco estamos a desempenhar bem essa função, até porque sabemos que damos o nosso melhor para que assim seja!
eu não acho que seja futil, és mãe e queres o melhor para o teu filhote, parece-me normal.
ResponderEliminarTambém penso muitas vezes em poder proporcionar ás minhas filhas o que não tive e gostava de ter tido, ao contrário de ti eu sonhava com o que não podia ter, e custou-me. Estudar fora, fazer umas ferias em Londres, andar nos escuteiros, tudo coisas que gostava de ter conseguido ter mas que infelizmente estava fora do orçamento dos meus pais.
bjos
Maggie
<3 Beijinhos Maggie
EliminarEstou certa que um dia conseguirás proporcionar mais do que atualmente te (e vos) é possível. Mas o fundamental existe. E isso não tem preço.
ResponderEliminarUm abraço para ti (do sul),
iAna
Tens toda a razão amiga. E é isso que me vai confortando a alma :)
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