domingo, 30 de junho de 2013

A sinceridade das crianças é comovente

Estávamos agora a almoçar e eu tinha gelado para a sobremesa. Dei um pouco ao Gonçalo, mesmo sabendo que o mais provável era ele não o comer, porque o que tinha comido antes era mais que suficiente para o ter deixado satisfeito.

De facto, ele adorou eu ter-lhe dado gelado, mas começou a brincar com ele em vez de o comer. Como estava a fazer uma grande porcaria na mesa tirei-lhe o gelado da frente e disse-lhe que já chegava de porcarias.

"Mas eu queio o gilado mamã." - disse-me.

"Mas queres o gelado para quê? Vais comê-lo ou fazer porcaria?"

"Queio o gilado pâia fajei pucaia!"

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