Pode parecer muito drama queen, mas acho mesmo que seria este o meu pensamento. No entanto, agora que estou a viver essa situação, dou por mim, quando rezo, a focar-me, acima de tudo e qualquer coisa, na saúde e no bem-estar do Gonçalo. A minha preocupação suprema não sou eu. É ele. Acima de tudo, aquilo que mais peço a Deus, é que o meu filhote tenha saúde. Também peço por mim e pelo meu marido, para podermos cuidar dele e dar-lhe o nosso amor, pelos meus pais, mano... enfim. Ele tem de estar bem. Isso sim, é crucial!
Lembro-me de ser criança e, nos aniversários, os mais velhos dizerem sempre a frase: "blá blá blá, mas o importante é ter saúde!" Não é que eu não entendesse. Entendia e até concordava, mas é claro que quando se é criança esta frase não faz muito sentido e não a entendemos na sua plenitude.
Desde que ele nasceu, sinto que a minha vida, enquanto ser individual, pode estremecer, abalar, ameaçar cair, mas desde que tenhamos todos saúde e, sobretudo, desde que ele esteja bem, essas ameaças não vão sair vencedoras. Ele é o meu mundo e é o meu grande suporte. E é este amor gigante e crescente que me dá forças.
É claro que quero arranjar emprego, isso não está em causa, mas o meu pilar de estabilidade é ele. E assim, eu até posso ter momentos mais tristonhos, mas, no final, é nele que eu me vou amparar e buscar forças para me voltar a pôr enxuta! :)
Confesso que se lesse este texto antes de ter o Gonçalo, soar-me-ia tudo a uma lamechice pegada. Mas eis-me aqui hoje, com esta lamechice toda e a sentir, cá do fundinho, cada palavra!
A maternidade, e o amor que advém dela, muda mesmo toda a nossa forma de ser e de estar na vida!
Este é o meu primeiro Momento Limetree!
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