No fim-de-semana, quando fiquei sozinha com o Gonçalo (o Francisco
ficou a dormir nos meus pais), soube-me bem, confesso. Gostei de estar mais
disponível para ele, de nos termos um ao outro por inteiro… ainda que parte do
meu pensamento estivesse com o meu pequenino.
Durante essas horas só nossas apercebi-me, de uma forma mais evidente,
de como ele cresceu. O meu pequenino está crescido! Apesar de ainda precisar
muito de mim, já tem uma autonomia grande (que sobressai porque acabo por
comparar com o Francisco, que ainda precisa de mim praticamente a 100%).
Aquelas horas fizeram-me perceber que daqui a uns 4 aninhos, se Deus
quiser, já não terei bebés em casa. Terei uma criança e um pré-adolescente. E 4
anos passam a voar!! Se (quase) 6 anos passaram a voar, 4 ainda mais rápido
passarão!
Isso fez-me aperceber que apesar do cansaço desta fase da maternidade,
das noites mal dormidas, de não poder fazer praticamente nada antes que os dois
estejam deitados, eu desejo muito que o tempo passe mais devagar. Que os meus
pequeninos cresçam devagar.
Quero ter tempo para usufruir deles, para reter as descobertas que eles
vão fazendo, os progressos que vão somando…
É bom vê-los crescer. É positivo. Muito positivo. Mas para mim eles vão
ser sempre “os meus bebés”.
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