Estamos aqui num dilema...
o Gonçalo nasceu dia 23 de setembro. Se Deus quiser, este ano fará 6 aninhos <3 (como o tempo passa, meu Deus!!! ;) <3 )
Mas adiante... por ter nascido a 23 de setembro, na escola ele é considerado condicional. Ou seja, este ano, é decisão dos pais inscrevê-lo ou não na primeira classe. E o dilema é exatamente esse.
Por um lado, e modéstia à parte, o Gonçalo é uma criança muito inteligente, gosta de aprender coisas novas e receio que mais um ano no pré-escolar o desmotive.
Por outro, é super aéreo, não acho que esteja a ser minimamente estimulado na escola onde está agora e não sei se terá a maturidade necessária.
No geral, acho que não faria mal nenhum se ele ficasse mais um ano no pré-escolar, mas há um ponto que me leva a inclinar para o inscrever no primeiro ciclo: os amigos.
Este ano letivo que está a correr começou de um modo muito duro para o Gonçalo. Mudou de escola, não conhecia ninguém (à exceção de um amiguinho), o mano nasceu... foram imensas mudanças, que vieram a ter efeitos muito pouco positivos no comportamento dele. Ao ponto de começar a ser seguido em psicologia.
Como acho que todos os amiguinhos dele vão para o primeiro ciclo, significa que se o mantiver no pré-escolar ele volta a perder todas as referências e tenho muito medo que isso signifique um retrocesso.
Já perguntámos à psicóloga o que acha e aguardamos resposta, mas gostava de saber se por aí há casos similares. Se já passaram por esta situação e como fizeram.
Boa noite.
ResponderEliminarHa 4 anos atras passei pelo mesmo dilema mas com a "agravante" de ela ser a única da sala dela que ia para o 1° ciclo.
Apesar dela também ser condicional optamos por inscreve la para o primeiro ano. Também é bastante cabeça no ar e dispersa muito facilmente mas adora a escola.
E apesar de ser cabeça de vento até é boa aluna e se tivesse ficado mais um ano na pré escola apesar de ficar com os amigos isso ia desmotivá la.
Siga o seu instinto, ninguém conhece um filho melhor que a própria mãe! Cada caso é um caso, o que foi melhor para A não significa que seja melhor para B! Certamente tomará a melhor decisão! Beijinhos Ana
ResponderEliminarA minha filha mais velha nasceu a 22 de novembro, entrou para o 1º ano com 5 anos e deu-se bem (está no 4º ano agora). No entanto, como se mantinha na mesma escola, nem se colocou a questão de ir ou não (era preciso ser um caso muito grave para não passar da sala dos 5 anos para o 1º ano).
ResponderEliminarComo professora do 1º ciclo, já vi de tudo: crianças "condicionais" que deveriam ter ficado mais um ano no J.I. e crianças "condicionais" (algumas nascidas em dezembro!) que fizeram um percurso muito bom e sem quaisquer problemas no 1º ciclo, assim como crianças "não-condicionais" completamente imaturas para o iniciarem a escolaridade obrigatória.
Pela tua descrição - "aéreo" -, pensei que o melhor para o Gonçalo seria ficar mais um ano no J.I., mas depois pensei numa pergunta: "Qual é a opinião da educadora?" e em: "Espera pela opinião da psicóloga..."
Embora tenha quase certeza, sem as conhecer (e sem conhecer o Gonçalo exceto pelo que contas!), que ambas vão dizer para o inscreveres - afinal, só é "condicional" por 8 dias...
Olá. Vou comentar enquanto professora e não enquanto mãe. Se tem dúvidas em relação à entrada no 1º ciclo, pondere não o colocar já. Claro que deve ouvir as educadoras, a psicóloga e quem mais trabalhe com ele, mas deve ouvir-se a sim e ao Gonçalo primeiro. Se vê que pode ser difícil para ele a entrada e que ainda não está suficientemente maduro, não force. A maturidade vem com o tempo e há estudos que comprovam que a entrada no primeiro ciclo deveria ser feita mais tardiamente. Claro que esta é só a minha opinião. Conheço vários casos de meninos que entraram pouco maduros e depois "perdem-se" em várias áreas (pessoais e sociais) e acabam por ser retidos dois anos mais tarde (uma vez que não podemos reprovar no 1º ano). Também há casos de sucesso, contudo esses são mais raros. Boa sorte com que decidir!
ResponderEliminarOlá, não estive em situação similar, mas como mãe poria o meu filho na primária já, a questão dos amigos vai lhe dar segurança, para além das regras que são impostas e estímulos de um novo ciclo. Assusta, mas os professores estão aí para isso! Eu fui professora e sou apologista de qdo necessário repetir um ano, mas na pré.... Apenas para crianças com necessidades muito especiais... Se não tiver aproveitamento positivo nas disciplinas, terá um desafio novo e uma integração normal, só assim evolui. ☺ não conheço o caso mas pela descrição parece uma situação típica, se não seguir para o primeiro ciclo pode se sentir deixado para trás e trazer alguma frustração... Mais uma vez não conheço a situação, mas aqui vai a minha opinião. Espero que corra tudo bem.��
ResponderEliminarPassei pelo mesmo,também o nascimento da irmã e a psicológa da escola não era da opinião de ele ir para a escola. Fui ouvir uma segunda opinião e disseram o contrário devido ao fato de o manter na pré não iria ajudar em nada no desenvolvimento da maturidade e responsabilidade. .. arrisquei... mudou de escola, integrou-se. Não tem sido fácil mas com a ajuda dos pais, professora e psicológa tem feito uma grande evolução, apesar do seu défice de atenção, o seu ritmo de execução é mais lento enquanto na oralidade é dos primeiros a entender e responder. Faz-lhes bem terem mais responsabilidades mas tb terem tempo para brincarem. O certo é que já vai para o terceiro ano e estou satisfeita com a minha decisão!
ResponderEliminarA minha filha passou pelo mesmo, inscreva o Gonçalo na escola mamã, a diferença nos dias nao é mta e ele para o próximo ano sentir se à inferiorizado, visto que será maior do k os coleguinhas. Eles passam por várias etapas, na pré, na primária, ciclo etc.É mto importante que ele siga com os amigos porque será td diferente e nao será facil. Inscreva o menino sem medo ! Obg bjinho e boa sorte
ResponderEliminarEu entrei para a escola aos 5 anos e sempre me senti muito orgulhosa por ter entrado antes da maioria das crianças. A minha filha vai começar a Primária com 4 anos (em Inglaterra temos o ano de adaptação, tipo ano zero) e apesar de às vezes ser um pouco distraída... afinal ela não deixa de ser criança e não conheço nenhuma que o não seja um pouco, acho que ela tem toda a maturidade e auto-confiança necessária para enfrentar este novo desafio. Além disso tenho certeza que será uma mais valia no futuro. Espero ter ajudado de alguma forma. Beijinhos.
ResponderEliminarNão é uma questão de inteligência, mas sim de maturidade. Se a maturidade dele estiver um bocadinho aquém da "estipulada" para os 6 anos, é preferível ficar mais um ano... à minha volta tenho 2 casos completamente diferentes: uma menina de dezembro que ainda hoje, passados vários anos de escolaridade se vê que nunca deveria ter entrado com 5 anos e outra também de dezembro que nunca teve problemas nenhuns.
ResponderEliminarAs crianças tem uma capacidade enorme para fazer novos amigos, é a pior asneira que muitos pais fazem,tomar decisões com base nas amizades. Pela vida fora vai "perder" muitos amigos, que mudam de turma, de escola, que mudam de morada, que mudam de ideais...
Eu própria e a minha irmã fomos "alunas condicionais" (eu faço anos em Outubro e a minha irmã em Novembro); ambas entrámos com 5 anos para a escola e, pessoalmente, acho que foi vantajoso! Se achar que o Gonçalo não se adapta às rotinas do 1º ciclo, ele pode "não transitar" um ano, mais tarde! Daqui a algum tempo terei o mesmo dilema em casa :) ambos os meus filhos são de Outubro (super pontaria!). O que quer que decida, se decidir com o coração será certamente a decisão correcta! Tente não ir atrás dos "esteriótipos" ou de ideias pre-concebidas! Ninguém conhece melhor o Gonçalo, e aquilo de que ele é capaz, que os Pais! Boa sorte!!!
ResponderEliminarBom dia mamã o meu filho faz anos em Novembro portanto o meu dilema foi idêntico. Ele entrou com 5 a fazer 6, de facto era um pouco pequeno mas a ficar mais um ano no pré-escolar, sem os colegas e com crianças ainda mais novas do que ele, levou-me a aceitar a proposta de inscrição no primeiro ciclo. Claro que mais um ano de brincadeira era bom mas depois tinha a questão dos amigos... Nunca é uma decisão fácil e vão sempre haver os contra e os a favor. O meu filho foi e não me arrependo minimamente da decisão. Siga o seu coração, funciona sempre. Beijinhos
ResponderEliminarOlá, não é uma decisão nada fácil, mas agora finalmente vejo o assunto a ser abordado muito mais vezes do que quando tivemos de fazer a opção.
ResponderEliminarA nossa filha mais velha nasceu a 29 de Setembro e passámos por esse "dilema", para o qual, de resto, fomos sendo alertados desde o primeiro ano de pré, porque é um assunto que o Agrupamento a que ela pertence dá muita relevância.
Eu acho que nestes casos a opinião da educadora é muito importante e também recorremos a uma psicóloga (apesar de todos os meninos de 5 anos serem avaliados pela psicóloga do Agrupamento).
No nosso caso, todos, até o pediatra, nos aconselharam a deixá-la mais um ano na pré e apenas por uma questão de maturidade. Ela própria recusava a ideia de que era finalista (no ano em que faria os 6 anos no fim de Setembro).
Fez mais um ano na pré, não desanimou nada, já se assumia como finalista e falava da escola primária com entusiasmo (ao contrário do ano anterior).
Agora que estamos no 3.º período do 1.º ano, posso dizer que foi a melhor opção que poderíamos ter tomado.
No caso dela também ajudou o facto das turmas na pré serem mistas, isto é, com meninos de todas as idades e de haver outros colegas também condicionais que ficaram com ela na pré.
Cada vez conheço mais pais que optam por deixar os filhos mais um ano na pré (e por alguma razão a lei faz essa distinção), mas também conheço crianças que entraram na primária com 5 anos e correu bem.
Mas, como em tudo, cada criança é um caso e acho importante ouvir a criança, a educadora (no nosso caso foi determinante) e a psicóloga. Mas a palavra final será sempre dos pais.
E, como nos disse a psicóloga, não podemos ver isto como "perder um ano", porque no fundo eles estão a ganhar mais um ano para serem livres e vão ter tantos anos de escolaridade pela frente.
Desculpa o testamento e, embora considere que foi o melhor para nós, sublinho, que cada caso é um caso e a decisão dos pais é soberana.
Beijinhos
Na minha modesta opinião de mãe, que vale o que vale, ele está tão preparado como os outros meninos "não condicionais", se ele fosse de meados de Novembro ou finais de Dezembro já podia ter dúvidas, mas de 23 de Setembro?! Deixe-o ganhar asas e voar com o bando ;) boa sorte e coragem.
ResponderEliminarEu entrei com 5 anos na escola e correu muitíssimo bem. Fiz os 6 em dezembro.
ResponderEliminarNesta altura acho que seria positivo ele entrar na escola.
Já mais tarde... para entrar para a universidade, dependendo da maturidade dele, se calhar será melhor esperar.
Entrei com 17 e não me fez mal nenhum mas era demasiado imatura para levar aquilo a sério. Não me teria feito mal entrar uns 2 anos mais tarde. Acabei o curso no tempo estimado e com boa média mas sinto que podia ter um aproveitamento melhor.
No teu lugar, colocaria este ano na escola.
No ano passado eu estava na mesma situação, e na altura optei por inscrever o meu filho no 1º ano, achei que ele era bastante inteligente e que mante-lo mais um ano no pré-escolar estaria a atrasa-lo em relação aos colegas. Mas devo dizer que se voltasse atrás teria feito ao contrário e te-lo-ia mantido mais um aninho na pré.
ResponderEliminarEles agora trazem tantos trabalhos para casa que quase nem têm tempo de brincar.
Eu noto que ele precisava de ter ficado mais um ano para ganhar um pouco mais de maturidade. Ainda para mais é o mais novo e mais pequeno da sala dele :)
São crianças, logo a melhor coisa que podem fazer é de facto brincar, o máximo que puderem, enquanto puderem.
Até porque essa fase acaba tão depressa e eles têm tantos anos pela frente de estudo, que não é um ano mais tarde que de facto fará diferença no desempenho escolar deles, muito pelo contrário.
A verdade é que esse período em que eles não têm que se preocupar com mais nada a não ser brincar, é essencial para o amadurecimento e desenvolvimento de competências necessárias para prepará-los para o próximo passo que lhes exige mais responsabilidade e menos tempo para serem "apenas crianças". Torna-os crianças mais confiantes e autónomas o que também acho que ajuda a diminuir algumas das nossas preocupações como mães quando eles começam uma nova fase.
É claro que isto é baseado na minha situação, mas tento em conta que é muito idêntica à minha o conselho que deixo é este.
Opinião de quem também foi condicional e também tem uma filha que é condicional: deixe-o brincar mais um ano. Não tem a ver com o nível cognitivo mas sim a maturidade. Veja qual a opinião da psicologa e educadora. Por aqui todos os profissionais com quem falo não têm duvidas em recomendar que fique mais um ano. Eu própria acho que só beneficiei com isso, mas a decisão é vossa.
ResponderEliminarAinda não tenho filhos dessa idade, mas se calhar passar de escola dará ao Gonçalo mais estímulos e fará com que cresça... acho eu. Muitos beijinhos**
ResponderEliminarQueria agradecer-vos muito, mas muito mesmo, a vossa ajuda. É mesmo muito importante ter tantas opiniões, porque preciso de ter várias perspetivas. Pensar em tudo.
ResponderEliminarÉ certo que estou ainda mais baralhada agora, mas na verdade houve coisas que falaram que ainda não me tinham ocorrido... e olhem que já tinha pensado imenso no assunto.
Vou esperar pela opinião da psicóloga e educadora também. beijinhos a todas e, mais uma vez, obrigada <3