Às vezes gosto de pensar que dou conta do recado sozinha. E dou. Se for mesmo preciso dou. Se me visse realmente numa situação em que tivesse de tratar dos meus filhos sozinha, que remédio teria eu. E fazê-lo-ia com todo o amor. Mas que seria um amor vivido debaixo de um cansaço extremo, seria!
Em apenas dois dias que estou sozinha, sem o Marco, sinto-me exausta. E olhem que os meus pais me deram uma ajuda abismal! Mas é difícil.
A logística matinal com os dois é de loucos e à noite é de fugir! Ainda por cima o Francisco tem andado meio adoentado, o que faz com que demore muito mais tempo a adormecer.
Lá está, tenho noção que se não tivesse ninguém, aos poucos iria saber orientar as coisas/ a vida com base nessa premissa, mas mesmo assim não deixaria de ser duro!
Já aqui manifestei a minha admiração pelas mães solteiras e pelas mães que, não sendo solteiras, acabam por ser pais e mães a maior parte do tempo porque os maridos estão fora em trabalho. A minha admiração por elas é mesmo genuína e sincera mas, em dias assim, vou ao ponto de ser menina para fazer vénias a todas as mães solteiras que me apareçam pela frente.
Sóis a maiores!!!!!
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