quinta-feira, 3 de março de 2016

Quem tem uns pais como os meus tem tudo!

Quando se é criança é-se naturalmente dependente dos pais. Emocionalmente e "logisticamente". Nesta altura, os pais são tudo para nós!

Depois, na adolescência, acho que todos passamos por aquela fase em que adoramos os nossos pais, claro que sim, sabemos que ele são cruciais na nossa vida, mas valorizamos mais do que devemos o "lado chato" deles. Porque nos querem controlar, porque estão sempre a dizer-nos para fazermos coisas, porque querem mandar em nós mas nós nem precisamos disso porque até já somos crescidos... Enfim... conhecem o filme, não conhecem?

Agora, já adulta, e falo por mim, sinto uma ligação aos meus pais mais forte que nunca. Sinto uma gratidão imensa pelos pais maravilhosos que tenho, pela disponibilidade que têm para mim e para os meus filhos...

Não sei se é por ter sido mãe e ver as coisas da perspetiva deles, mas hoje dou-lhes mais valores que nunca. E não é só pelos pais que são. É pelos extraordinários avós que são também! <3

4 comentários:

  1. Pois, não faço ideia do que é esse sentimento. :)
    Não me dou mal com os meus pais mas devo ter um feitio do caneco que lembro-me sempre das partes más. E, agora que sou mãe e que faço o que faço pela minha filha, ainda os compreendo menos.
    Não compreendo o facto de não ter uma memória de um beijo, um abraço ou uma brincadeira realmente divertida. Não compreendo o facto de terem construído uma casa enorme, de 5 assoalhadas e terem hipotecado a minha infância por causa disso, para viverem sozinhos nessa casa, com uma filha única que vive a milhares de quilómetros de distância. Não compreendo não terem viajado até onde vivo para assistirem ao nascimento da primeira neta e nunca nos terem vindo visitar, esperando sempre que seja eu a ir lá vê-los. Eles são honestos, boas pessoas e trataram de mim o melhor que souberam... mas ainda não consegui ter a sabedoria suficiente para atenuar a grande mágoa que sinto por eles. Depois de ter sido mãe, a coisa não melhorou.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. :( Sendo a situação como descreve, não a condeno. Acho que na mesma circunstância também não seria a maternidade que iria mudar alguma coisa. Não acho que o problema seja "falta de sabedoria" da sua parte. beijinhos

      Eliminar
  2. Uma bonita declaração de amor. Um beijinho

    iAna

    ResponderEliminar

Arquivo do blogue

Seguidores