sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A vida é mesmo estranha e este país é/ tem sido governado por mentecaptos

Ontem, a falar com a minha mãe (que ficou com o Francisco em casa porque ele estava adoentado), diz-me ela toda contente e orgulhosa:

"Sabes que ele há bocado começou para aqui a gatinhar? Mas a gatinhar mesmo?!"

Eu respondi-lhe que não. Não sabia.

Não sabia porque ele até ao momento só se arrastou e eu ainda não o tinha visto a gatinhar. E desta vez, que foi a primeira vez que o fez, eu não estava lá para ver. Porque em vez de estar com o meu filho, a acompanhar estas evoluções tão especiais e únicas na vida dele, estava a trabalhar.

Não me interpretem mal. Adoro trabalhar, estou a adorar o que faço e preciso de me sentir ativa para me sentir 100% realizada. Mas preferia poder escolher e poder voltar ao trabalho só quando o meu filho tivesse, pelo menos, um ano de idade.

Era importante para mim ter visto o meu filho a gatinhar pela primeira vez! E isso teria sido possível se vivesse num país que pensasse mais à frente!

3 comentários:

  1. Oh... como te compreendo!!
    Por acaso quando o meu filho começou a gatinhar estava ao pé de mim, mas algo me diz que quando começar a dar os primeiros passos já não vou ter essa sorte... e deve estar para perto!
    Temos que aproveitar cada minuto com eles e aproveitar as coisas boas. Agora vais poder vê-lo a gatinhar pela casa e vai ser tão bom :)

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  2. Olá. A minha filha anda na creche desde os 5 meses pois tive de começar a trabalhar e o facto de não ser a primeira a ver as suas conquistas é o que mais me custa. Ao fim de semana tento estar o mais possível com ela mas os primeiros passinhos foram na creche, quando queria ter sido eu a acompanhá-la nessa grande conquista. Custa mas tem que ser. É o pais que temos...

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