Lembro-me perfeitamente de quando o Gonçalo era bebé. Lembro-me da dor que sentia tal era a intensidade do meu amor por ele. Lembro-me de olhar para ele e querer ter a capacidade de conseguir reter cada segundo, cada momento, cada situação. De desejar conseguir prolongar a sensação da mãozinha dele na minha, do toque da pele dele, do seu sorriso, da cabecinha dele quase sem cabelo (sabem como é bom dar beijinhos na cabeça de um bebé!), das gargalhadas (ohhh! tão bom), dos barulhinhos do seu palrar, das primeiras palavras, das primeiras conquistas dele...
Agora, com o Francisco, estou a sentir estas coisas boas outra vez, mas com duas "agravantes". Primeiro, sei que nunca mais vou viver todas estas sensações e emoções e, segundo, tenho uma percepção muito mais clara do quão rápido o tempo passa. O Gonçalinho recorda-me isso todos os dias e o Francisco também já o faz.
Quero e esforço-me para aproveitar ao máximo os meus dois anjinhos, mas gostava tanto de poder prolongar mais o tempo. Fazê-lo andar mais devagar!
Amo tanto os meus bebés!
Tal como referi num comentário anterior do que eu sinto como mãe: "areia que seguro nas mãos mas que teima em escapar por entre os dedos..."
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