segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Os ladrões comigo não se governam

Ando muito despistada. Esqueço-me das chaves do carro na porta, faço o mesmo com as chaves de casa e hoje esqueci-me da minha mala num vestiário do Continente. Escusado será dizer que não dei por nada, até me terem chamado pelos altifalantes (uma sensação um bocado estranha, há que dizê-lo). 

Lá fui eu resgatá-la e quando cheguei ao balcão das informações pediram-me para verificar se tinha tudo; telemóvel, essas coisas... Eles abriram-me a mala, claro, até porque precisavam de ver o que tinha e não tinha (creio que para evitar situações em que se diz que se tinha isto e aquilo na mala, quando na verdade não se tinha. Não sei se o motivo é este. Estou a especular) e, obviamente, para verem a quem pertencia. Adiante.

Depois de ver se tinha as carteiras e telemóvel, diz-me o senhor segurança com um ar muito sério e de lamento:

"Há uma coisa que vai dar pela falta. É que não tem dinheiro na carteira."

Sorri e respondi:

"Pois... Mas isso não é por me terem roubado. Eu nunca tenho dinheiro na carteira. Quanto muito umas moedas." - respondi, tendo como resposta um olhar de estranheza.

E é isto senhores ladrões. Não tenho por hábito andar com dinheiro. Começou por ser por receio, depois tornou-se um hábito. Como há multibanco em todo o lado... 

Por isso já sabem... Nem se deem ao trabalho.


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