domingo, 30 de novembro de 2014

O primeiro sábado a quatro!


Vou começar por aquilo que podia ser o fim deste post. Vou começar pela conclusão: este primeiro sábado a quatro foi duro. Mesmo muito duro. Foi de deixar qualquer um de cabelos em pé!

No entanto, mesmo assim, basta-me olhar para os meus tesouros para, com todas as minhas forças e mais do que nunca, me sentir grata perante Deus. Me sentir a mais abençoada das mulheres!

Se o preço a pagar para ter estas duas bênçãos na minha vida é a loucura que se viveu ontem nesta casa, então venha ela!

Mas então o que aconteceu? Simples.

O Francisco, que até é uma criança calma (até ao momento; bem sei que ainda é muito cedo para concluir o que quer que seja), ontem não esteve assim tão calminho. Ou seja, tive quase o tempo todo de roda dele. Por sua vez, o Gonçalo esteve mais teimoso que nunca. Respondia a tudo que não, esteve malcriado e fez-nos a cabeça em água.

Tenho noção que este comportamento dele está relacionado com a chegada do irmão, mas eu e o Marco não podemos passar-lhe a mão pela cabeça quando ele ultrapassa os limites, com receio que ele vá sentir ainda mais que a vida dele, como era, mudou. E ele ontem passou vários limites e por isso teve de ouvir ralhar várias vezes. Não havia outra solução, porque acreditem que não o fazer seria estar a contribuir para uma má educação, mas é óbvio que depois uma pessoa fica triste e chateada por estar a ralhar.

Sei que não vai ser fácil (já muita gente me tinha avisado), mas também tenho esperança que o dia de ontem ainda tenha sido o reflexo de eu Marco também nos estamos a ambientar a esta nova vida a quatro. Tenho esperança que daqui para a frente melhoremos todos os dias mais um bocadinho enquanto pais, de modo a que saia tudo mais fluido.

Seja como for, é como disse no início: enquanto me sentia cansada e frustrada, por sentir que podia ser melhor mãe e não estava a conseguir, olhava para o Gonçalo e para o Francisco e sentia-me tão, mas tão feliz que não fazem ideia! Até me apetecia chorar só de pensar na sorte que tenho em os ter. Só me apetecia agarrar nos dois e ficar com eles junto a mim durante horas e, para mim, agredecia a Deus me ter dado reservado estas "maravilhas".

2 comentários:

  1. Ainda não tinha tido oportunidade de desejar felicidades pela chegada do pequenino. Com o tempo tudo irá ao lugar.

    Horas Extra

    ResponderEliminar

Arquivo do blogue

Seguidores