Uma semana de namoro e alguns medos

Nesta semana que estive só eu e o Gonçalo, inevitavelmente aproximámo-nos mais (e eu a pensar que tal era impossível, uma vez que já somos super unidos). Mas esta aproximação ainda maior é fácil de perceber. As tarefas, que costumam ser divididas com o pai, nesta semana passaram a ser feitas unicamente por mim, como a hora do banho e das refeições, por exemplo. Além disso, e por estarmos de férias, dormíamos juntos (e que bem que me sabia tê-lo ali ao pé de mim e, a meio da noite, super ensonada, perceber se estava bem tapadinho <3…)

Não sei explicar a importância que este tempo a dois teve para mim, mas teve. É óbvio que senti falta do Marco, e sei que o Gonçalo sentiu muito a falta do pai, mas talvez por estar grávida e saber que, em breve, se Deus quiser, seremos 4, foi bom ter este tempo só com o Gonçalo. Contudo, ao mesmo tempo, esta semana suscitou-me/ agudizou-me alguns receios/ medos.

Ele sempre foi um pouco "menino da mamã" e tenho medo de não fazer as coisas bem quando nascer o Francisco. Não quero que, em momento algum, o Gonçalo sinta que me tem menos de mim do que sempre teve, ainda que acredite que isso seja inevitável de acontecer, pelo menos nos primeiros dias de vida do bebé. Mas não suporto a ideia!

Quero, preciso, exijo de mim que o Gonçalinho nunca veja o mano como um intruso, como uma ameaça (mas esta missão, às vezes, parece-me tão fácil de não ser conseguida)…

No fundo, o meu maior desejo é que entre os dois haja apenas um sentimento: amor. Mesmo que haja zaragatas, um ciúme de vez em quando, uma arrelia tonta, o que para mim é importante é que o amor domine sempre. Sempre!

Se tiverem dicas sobre como agir nos primeiros dias, de forma a que o irmão mais velho não se sinta secundarizado,  sejam amigos e partilhem-nas por favor. Já sei que devemos tentar integrá-los nas rotinas do bebé, por exemplo, mas preciso de mais. Entretanto, também vou pesquisar sobre o tema.