Pois é… hoje, posso dizer-vos que olhei para a expressão "O dia do juízo final" sob uma perspetiva totalmente diferente. É que depois da viagem de comboio que fiz com o Gonçalo e das horas que se seguiram à nossa chegada, foi isso que senti que me podia acontecer. Ou seja, que hoje poderia ser o último dia em que eu teria o meu juízo no sítio… vejam lá a capacidade que o meu filho tem de, por vezes, me deixar no limiar da loucura!
A viagem de comboio começou logo mal quando fui comprar os bilhetes e o senhor das bilheteiras me disse que os bilhetes para aquele comboio estavam esgotados, por causa do Sudoeste (raios partam o Sudoeste; ainda que já me tenha feito muito feliz).
Resultado: tivemos de ficar 3 horas à seca, à espera do próximo comboio.
Depois de já estarmos em viagem, as primeiras duas horas até se foram fazendo bem, mas a última hora foi o terror. A impaciência dele, juntamente com o sono e sei lá mais o quê, tornaram as coisas muito complicadas. Ele entrou num estado de euforia insuportável e só me apeteceu sei lá o quê!
Quando finalmente chegámos ao destino a coisa não melhorou. O estado de excitex manteve-se - rever os avós e tio tem destas coisas - e tive de respirar fundo várias vezes, como tentativa de chamar a mim a sanidade mental que eu estava a ver, diante dos meus olhos, a fugir-me a grande velocidade.
Só espero, mesmo mesmo, que este tenha sido uma espécie de dia zero das férias. Ou seja, que não conte realmente para os dias que se seguem. Caso contrário, mais vale internarem-me já!
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